“Não há proposta de reforma administrativa agora”, assegura Moema Gramacho

Durante entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (20) no Centro Administrativo de Lauro de Freitas (CALF), a prefeita Moema Gramacho (PT) negou a possibilidade de realizar uma reforma administrativa na gestão municipal neste momento.

Moema destacou que não há expectativa para a realização de mudanças na composição do governo. Segundo ela, o processo eleitoral não irá influenciar nas decisões da gestão, mas sim a qualidade dos serviços prestados à população.

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“Se eu tiver que fazer algum dia uma reforma administrativa, não será por conta de processo eleitoral, será por conta de prestar um serviço melhor à população, se aquela gestão de qualquer das nossas secretarias não estiver atendendo a contento aquilo que a população cobra de nós. Então, não haverá reforma administrativa por processo eleitoral”, declarou.

A prefeita ainda ressaltou que se a população não confiasse em sua forma de governar, não estaria no quarto mandato. 

“Eu tenho responsabilidade suficiente para entender que temos que dissociar a política eleitoral. Não estou falando da política geral, porque tudo é política, a política eleitoral da política governamental, da ação governamental, e eu que faço isso há alguns anos, mais precisamente desde 2005, por isso estou no quarto mandato. O povo não me elegeria quatro vezes se não confiasse na minha forma de governar, e não confiasse que eu sei separar as duas políticas”, disparou.

“Deixar claro que no dia em que houver necessidade de fazer uma reforma administrativa, a primeira pessoa que anunciará essa reforma será eu. Não tem ninguém autorizado a falar de reforma administrativa a não ser que queira fazer por si próprio, a sua vontade, que é pedindo pra sair, mas do contrário, quem diz se tem ou não reforma administrativa, e isso não é autoritarismo, isso é hierarquia, sou eu. Não há proposta agora de reforma administrativa. Pode ter amanhã? Pode. Pode ter só no final de 2024? Pode. Vai depender do que eu analisar, da necessidade de ter uma reforma administrativa”, assegurou Moema Gramacho.