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Mariene de Castro e Roberto Mendes retornam a Salvador com show na Caixa Cultural
Ingressos estarão disponíveis a partir desta terça.
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RedaçãoDepois de estrearem em Salvador e rodarem por cidades como Fortaleza e Brasília, Mariene de Castro e Roberto Mendes retornam à capital baiana para três apresentações na Caixa Cultural Salvador, na Rua Carlos Gomes, 57, Centro, na sexta (8), sábado (9) e domingo (10), às 20h.
A temporada contará ainda com bate-papo com os artistas após a sessão do sábado. O show ‘Maria da Canção’ celebra a amizade de mais de duas décadas da dupla, com ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada), à venda a partir das 12h desta terça-feira (5), através da plataforma Sympla.
No repertório, os artistas baianos exploram estilos como chula, samba-de-roda e xaréu, tradicionais no Recôncavo. Sambas clássicos do repertório nacional, que trazem Roberto Mendes como compositor (com parcerias com nomes como Capinan, Jorge Portugal e Jota Veloso), além de canções que integram o disco homônimo ao show, lançado pela dupla neste ano, como ‘Estranho Rapaz’, ‘Teus Olhos em Mim’, ‘Todo seu querer’, e versões de ‘Louvação a Oxum’ e ‘Só se vê na Bahia’, que estão presentes no setlist.
Pelas origens e influências culturais de ambos, eles traduzem o projeto ‘Maria da Canção’ como o encontro da cabocla (Mariene de Castro), apaixonada pela nação yorubaiana, com o filho da encruzilhada luso-bantu-sudanesa (Roberto Mendes). “‘Maria da Canção’ nasce da minha vontade de cantar. De cantar com Roberto. De ouvir Roberto cantar. De ouvir seu jeito único de tocar violão. De cantar as canções de Roberto”, celebra a cantora. Para Roberto Mendes, o show representa a melhor tradução de amor, sedução e desejo. “Sob essa tríade é que se forma essa unidade perfeita, como se fosse um acorde maior. É um show que demonstra a força da fé. ‘Maria da Canção’ navega na correnteza de um rio sem pressa de chegar ao mar”.
Roberto Mendes iniciou sua carreira em 1972 e é um profundo conhecedor e estudioso do samba chula, vertente do samba característica do Recôncavo baiano e hoje conhecida no mundo todo como obra-prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela Unesco. Referência no tema, Roberto traduziu a chula para o violão popular brasileiro, inventando uma maneira singular, complexa e cheia de ritmo de tocar o instrumento, o que o tornou um dos violonistas populares de maior renome do Brasil.
Com sua voz forte e marcante, Mariene de Castro é uma grande representante da cultura popular da Bahia e um dos maiores nomes da cena musical do estado. Segundo Roque Ferreira, Mariene nunca pisa num palco sozinha, alguma força superior entra com ela em cena e impregna sua música. Elogiada por críticos, artistas e pelo público, a artista carrega o que há de mais profundo e sagrado da cultura negra na Bahia.
A Giro Planejamento Cultural assina a realização do projeto, que tem patrocínio da Caixa e do governo federal.
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