Diversidade, cidadania e pertencimento marcam desfile cívico da Gleba E

Na manhã desta quinta-feira (7), a Gleba E ficou mais colorida. O desfile que marca o início dos festejos cívicos em Camaçari teve a participação de sete escolas da rede municipal e duas particulares, que levaram o tema ‘Camaçari, meu lugar no mundo é aqui: Diversidade, Direitos Humanos e Felicidade’.

Foto: Hyago Cerqueira/Destaque1

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A Filarmônica 28 de Setembro abriu o desfile, entoando os hinos do Brasil e de Camaçari na cerimônia de hasteamento das bandeiras.

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Foto: Hyago Cerqueira/Destaque1

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A secretária de Educação, Neurilene Martins, explicou sobre a importância da escolha do tema para as escolas participantes.

Neurilene Martins. Foto: Hyago Cerqueira/Destaque1

“A partir dessa temática, todas as tratativas são feitas com as unidades escolares, que passam a enxergar esse tema, agora, a partir dos projetos pedagógicos da escola, de modo que hoje aqui a gente já começa esse dia com as narrativas das crianças, desde as crianças muito pequenas. Imagine crianças de três, quatro, cinco anos, até os adultos, contando pra gente sobre isso”, contou. 

A secretária destacou ainda que as manifestações culturais são fundamentais para o processo educativo das crianças camaçarienses.

Ouça:

Nesse sentido, a secretária da Cultura, Márcia Tude, ressaltou o aspecto cultural do evento com a participação de diversos grupos da cidade. 

Márcia Tude, secretária de Cultura. Foto: Hyago Cerqueira/Destaque1

“Hoje nós estamos aqui celebrando a expressão artística com nossas fanfarras, grupos culturais, diversas expressões que ajudam a educação, não só no momento da solidariedade, mas no dia a dia a gente faz um trabalho profundo nas escolas. Então, poder exercer o direito que todo cidadão tem de usufruir dos bens culturais da sua cidade, que esse é o nosso patrimônio cultural”,  disse.

Ouça:

Para o prefeito Elinaldo Araújo (União), o desfile cívico em comemoração ao 7 de Setembro marca um importante momento para a cidade e deve ser cada vez mais fortalecido. “Eu acho importante a gente intensificar. O 7 de setembro é uma data marcante pro nosso país, é o dia da nossa independência, e é um dia de reflexão”, declarou o gestor.

Elinaldo Araújo, prefeito de Camaçari. Foto: Hyago Cerqueira/Destaque1

O político ressaltou que a programação em comemoração aos 265 anos de Camaçari segue até o fim do mês. “É onde inicia as comemorações do aniversário da nossa cidade, que é 28 de setembro, quando nós vamos finalizar. Hoje nós temos dois desfiles, agora de manhã pela Gleba E, e à tarde em Parafuso. Dia 16 vamos ter o nosso desfile em Monte Gordo, dia 24 em Vila de Abrantes, dia 28, também uma quinta-feira, vamos fechar com chave de ouro nosso aniversário da cidade com um grande desfile lá no Centro da cidade”, completou Elinaldo.

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Os desfiles contam com a presença das fanfarras e bandas marciais da cidade. A Banda Municipal de Camaçari (Bamuca) marca presença anualmente nos desfiles e levou um repertório eclético para a Rua das Flores. “Um pouquinho de música clássica, um pouquinho de música sertaneja, pra atender a todos os gostos e dos gêneros musicais”, comentou o presidente Gil Mário Santos.

Gil Mário Santos, presidente da Bamuca. Foto: Hyago Cerqueira/Destaque1

“A Bamuca é uma das bandas mais velhas do município. Então, pra ela, hoje, eu acho uma obrigação de estar aqui, levar arte, levar música, levar cultura pra população camaçariense”, disse Gil em meio às celebrações. “A gente se preparou pra esse momento, a gente sabe da tradição dos desfiles cívicos de Camaçari, então a gente se preocupa com isso e se preocupa em levar o que há de melhor da Bamuca pra avenida”, completou. 

Já para o presidente da Fanfarra Estudantil de Camaçari (Fanesc), Francisco Alves, o desfile cívico é uma oportunidade de executar o que a banda ensaia desde o início do ano. “Sempre é o nosso momento maior. É mostrar pra Camaçari o que nós desenvolvemos o ano todo. É o ponto mais importante, independe de concurso, independente de festivais de banda externos, é o momento mais importante pra banda”, destacou. 

Francisco Alves, presidente da Fanesc. Foto: Hyago Cerqueira/Destaque1

Na ocasião, a banda incluiu em seu repertório sucessos da música popular, como “Erro Gostoso”, de Simone Mendes, “Toda Forma de Amor”, de Lulu Santos, e sucessos internacionais, como “Locked out of Heaven”, do Bruno Mars.

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A gestora do Centro Integrado de Educação Infantil (Ciei) da Gleba E, Ivete Batista, ressaltou a importância do debate sobre direitos e cidadania com os alunos do colégio. “Nossa escola mergulhou nesse desfile, porque esse tema, direito da criança, nós vínhamos trabalhando, desenvolvendo em sala de aula com nossos alunos. E também estamos trazendo pra avenida tradições da nossa cidade”, disse. 

Ivete Batista, diretora do Ciei. Foto: Hyago Cerqueira/Destaque1

A escola levou na apresentação a representação artística sobre todos os direitos, ressaltando educação, vida, infância, diversidade e respeito.

“Nós sabemos que o desfile cívico em Camaçari é uma cultura, é uma tradição, e hoje nós estamos aqui na avenida com as nossas crianças, com muita alegria, com todo desejo no coração de brilhar nas ruas de Camaçari, e nossas crianças estão, acima de tudo, com toda a ternura que toda criança tem”, destacou Ivete.

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Diretor do Centro de Educação Municipal de Camaçari (Cemc), Tiago Sampaio enfatizou que o objetivo da escola é evidenciar a grande variedade de culturas e identidades existentes no município. “Mostrar essa Camaçari da diversidade, mostrar essa Camaçari de um povo que tem origem em diversas partes do Brasil e que daqui faz uma população única, com a diversidade cultural, com a diversidade populacional, uma Camaçari que precisa estar sendo mostrada pra toda a Bahia”, disse.

Tiago Sampaio. Foto: Hyago Cerqueira/Destaque1

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Além das alas ressaltando os monumentos de grandes nomes na história da cidade e do estado, a avenida prestigiou, pela primeira vez, a recém-criada Banda Marcial do Centro de Educação Municipal de Camaçari (Bamcemc).

Sérgio Rosa, maestro da Bamcemc. Foto: Hyago Cerqueira/Destaque1

“É muito gratificante, até mesmo pela própria reação do público. É quando você vê que o trabalho que você vem desenvolvendo tem dado certo”, comemorou o maestro Sérgio Rosa.

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Além das bandas e fanfarras, o desfile teve a presença de outros grupos culturais, como o Beira de Rua, que se apresentou com instrumentos produzidos com materiais recicláveis. “Além de ser um dia especial, é um dia onde se destaca principalmente na Bahia esse encontro das artes, das culturas. 7 de Setembro tem a sua importância emblemática no Brasil, e pra nós, representar Camaçari, o Beira de Rua, é mostrar também a conscientização ambiental, pra esse momento festivo, a importância da inclusão social, da reutilização de materiais e a inclusão de projetos socioculturais nesse evento”, destacou o maestro Rogério Sonoro.

Rogério Sonoro. Foto: Hyago Cerqueira/Destaque1

Os moradores dos arredores marcaram presença na festividade histórica.

Paulo Mauricio. Foto: Hyago Cerqueira/Destaque1

“Eu já fui fruto, já desfilei também, e agora eu estou trazendo meu filho pra desfilar, pra olhar o desfile, porque também é uma forma de educá-lo, pra ele ver o que eu acho tão importante, que é a independência do nosso Brasil”, lembrou o operador de empilhadeira Paulo Maurício.

Acompanhando o desfile pela quarta vez, a vendedora Eva Fernandes destacou também o papel educacional do evento.

Eva Fernandes. Foto: Hyago Cerqueira/Destaque1

“Acho que o fato das escolas estarem desfilando leva um conhecimento muito grande para as crianças que estão apresentando, que estão desfilando, porque eles que estão inseridos nisso, vão estudar, vão procurar sabedoria pra poder aparecer aqui na frente”, observou a jovem.

Confira galeria: 

Foto: Hyago Cerqueira/Destaque1

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