Conselho Estadual de Saúde cobra cumprimento de portarias e avanço da vacinação contra Covid-19

O Conselho Estadual de Saúde da Bahia (CES-BA) solicita o cumprimento das portarias e decretos que não foram revogados em relação ao enfrentamento da Covid-19, e pede, ainda, avanço da vacinação na cobertura das terceira e quarta dose.

“Após as festividades de São João na Bahia, que movimentaram cerca de 1,5 milhão de pessoas, conforme estimativa da Secretaria de Turismo (Setur), houve um crescimento de casos ativos de Covid-19, chegando a 4.981 casos, de acordo com o boletim epidemiológico emitido na terça-feira (5)”, sinaliza a entidade.

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Diante desses números, o CES-BA cobra o cumprimento das determinações de portarias ainda em vigor, a exemplo da medida que orienta a realização do teste rápido para detecção de antígenos do Sars-Cov-2; a que informa às policlínicas regionais de saúde da Bahia sobre a obrigatoriedade do uso de máscara facial por todas as pessoas para acesso e permanência no local e apresentação do cartão de vacinação (impresso ou por meio eletrônico), que comprove esquema vacinal completo contra a Covid-19; e a que orienta os profissionais de saúde para a realização, operacionalização e implementação de procedimentos quanto à investigação da suspeita e ocorrência de surtos de Covid-19.

Também baseado no decreto nº 21.310, de 11 de abril de 2022, do Governo da Bahia, que instituiu aos municípios medidas de enfrentamento ao novo coronavírus, o Conselho Estadual da Saúde orienta que as prefeituras e empresas de transporte aumentem a fiscalização do uso da máscara, bem como o acompanhamento do processo de lotação desses veículos de transporte público, permitindo apenas a entrada de passageiros que ocupem até 50% da capacidade do veículo.

O conselho também faz um apelo para o cumprimento do uso das máscaras em ambientes fechados, uma vez que ainda se mantém a orientação para o uso obrigatório nesses ambientes, com destaque para transporte público (trens, metrô, ônibus, lancha e ferry boat); em hospitais e demais unidades de saúde e farmácias; shopping centers, bares e restaurantes; teatros, cinemas e museus; igrejas e templos religiosos; escolas e universidades; para indivíduos sintomáticos (tosse, espirro, dor de garganta e outros sintomas respiratórios) ou contactantes de casos suspeitos ou confirmados da doença; indivíduos imunossuprimidos ou com idade maior que 60 anos, e em casos confirmados de Covid-19, mesmo que assintomáticos.

Além disso, ressalta-se a colocação e disponibilização de equipamentos dispensadores de álcool gel por parte de estabelecimentos comerciais que prestam serviços diretamente à população, e o uso individual do álcool em gel.

Segundo o presidente do Conselho, Marcos Sampaio, a aplicabilidade dessas medidas é essencial para continuar freando a circulação do vírus. “É necessário que as prefeituras, empresas e instituições incentivem e cobrem o cumprimento das medidas de prevenção e controle do coronavírus, assim como a população também precisa continuar fazendo o uso de máscaras, principalmente em locais fechados; fazer o uso do álcool gel; e tomar as doses de reforço da vacina, que são essenciais para aumentar a proteção contra a infecção e ajudar na proteção contra novas variantes”, afirma.

O Conselho defende que todas essas recomendações visam a manutenção da saúde e o não retrocesso a cenários já vivenciados nos momentos de alta da doença.