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Com menos uso de camisinha e contraceptivos, proporção de adolescentes que engravidaram mais que dobrou em Salvador
Dados se referem ao período entre 2015 e 2019.

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Redação
Em Salvador, nos dez anos entre 2009 e 2019, aumentou a ocorrência de diversos comportamentos que representam potenciais riscos à saúde entre os estudantes do 9º ano, cerca de 90% deles com 13 a 15 anos de idade.
As relações sexuais sem camisinha ou outros métodos contraceptivos, por exemplo, passaram a ser mais informadas, ao mesmo tempo em que, entre 2015 e 2019, a proporção de estudantes mulheres que no 9º ano já haviam tido relação sexual e engravidado mais que dobrou, indo a 17,3% e levando Salvador ao topo do ranking nesse indicador entre as capitais, empatada com Maceió (AL).
Essas informações integram a análise da série histórica de dez anos de resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) para os estudantes do 9º ano do ensino fundamental nas capitais brasileiras, publicada hoje (13) pelo IBGE.
Em 2019, em Salvador, quase quatro em cada dez estudantes do 9º ano (38,2%, terceiro maior percentual entre as capitais) já haviam tido ao menos uma relação sexual. Dez anos antes, eram 35,8%. Embora em 2019 a proporção dos estudantes que haviam tido relação sexual continuasse bem maior para homens (44,8%) do que mulheres (31,6%), foi apenas entre elas que o indicador avançou frente a 2009, quando 24,4% das estudantes mulheres haviam feito sexo, frente a 50,7% dos homens.
Havia também uma diferença significativa para esse indicador entre os estudantes da rede pública e privada. Nas escolas públicas de Salvador, em 2019, quase metade dos adolescentes cursando o 9º ano já havia tido sua iniciação sexual (47,4%, segundo maior percentual entre as capitais), enquanto nas escolas privadas a proporção era de 16,9%. Além disso, frente a 2009, a proporção de estudantes que já haviam tido relação sexual aumentou apenas na rede pública (era de 38,3%), enquanto diminuiu um pouco nas escolas particulares (era de 19,8%).
Além de mais adolescentes já terem iniciado a vida sexual ao chegar ao 9º ano, uma proporção maior estava fazendo sexo sem proteção, fosse contra doenças ou gravidez. Em 2009, quase sete em cada dez estudantes que já haviam feito sexo (69,6%) disseram que um dos parceiros usou camisinha na última relação; dez anos depois, o percentual havia caído para pouco mais da metade (54,9%).
Houve quedas importantes tanto entre homens, de 72,8% para 59,6%, quanto mulheres, de 64,8% para 48,2%, e entre estudantes das redes pública, de 69% para 54,7%, e particular, de 74% para 56,4%.
Quando se leva em conta, além da camisinha, a adoção de outros métodos para evitar gravidez durante a relação sexual, também houve recuo, embora bem menos intenso. Em 2019, 67,7% dos estudantes soteropolitanos do 9º ano que já haviam feito sexo adotaram algum método para evitar gravidez, inclusive camisinha, frente a 69,9% em 2009.
Entre os homens, a proporção praticamente não se alterou, de 67,7% para 67,9%, e a queda ocorreu apenas entre as mulheres, de 73,3% em 2009 para 62,6%. A redução também foi mais expressiva entre estudantes da rede privada, de 70,6% para 65,8%, do que nas escolas públicas, de 69,8% para 65,7%.
Ao mesmo tempo em que mais adolescentes já faziam sexo e menos usavam camisinha ou outros métodos contraceptivos, entre 2015 e 2019, em Salvador, a proporção de mulheres, dentre as sexualmente ativas que, no 9º ano escolar, já haviam engravidado, mais que dobrou, de 6,2% para 17,3%.
O aumento foi na contramão do verificado no total das capitais, em que a proporção de adolescentes, dentre as que já tinham relação sexual e engravidaram, caiu de 7,2% para 6,5%. Com o segundo maior aumento em pontos percentuais, Salvador passou a liderar o ranking das capitais brasileiras nesse indicador em 2019, empatada com Maceió (17,3%). Em 2015, a capital baiana estava apenas no 18º lugar.
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