Localizadas na Via Parque, as dunas de Jauá são consideradas patrimônio ambiental e ponto turístico de Camaçari. No entanto, são recorrentes práticas de crimes ambientais na região, como extração ilegal de areia e descarte de entulhos.
Nesta segunda-feira (5), a jornalista Ana Maria Mandim, presidente da Associação de Moradores da Via Parque (AVP), relatou ao Destaque1 a existência de uma carcaça de veículo queimado no local. De acordo com Ana, a AVP tentou chamar atenção das autoridades responsáveis para este e outros problemas, mas não obteve retorno.

“Um dia alguém abandonou na subida da duna, à direita de quem segue para Jauá, um carro, provavelmente roubado, depenado e depois incendiado. Ninguém sabe quando isso aconteceu, mas faz tempo. Como todo monumento que se preza, a carcaça está até sendo pichada”, comenta.
Mandim também questiona que “bastaria um guincho para retirar a carcaça dali e levá-la para um ferro velho. Quanto custaria isso? Essa carcaça não serve mais para perícia alguma, a Prefeitura resolveria isso facilmente, sem gastar nada ou gastando muito pouco”, enfatiza.
No dia 30 de janeiro de 2009, foi publicado no Diário Oficial, o Projeto Básico da Via Parque, que prevê a implantação de uma portaria na entrada das dunas para inibir o roubo de areia e o descarte de lixo. Em fevereiro deste ano, o prefeito Elinaldo Araújo (DEM), se reuniu com moradores do local e representantes da AVP para debater sobre a obra.
Contudo, os crimes ambientais continuam e geram riscos aos moradores do local, além de prejudicar a visibilidade turística da região.
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