Economia
Aumento do número de trabalhadores na Bahia foi puxado por empregados com e sem carteira assinada
A taxa de informalidade apresentou leve recuo no segundo trimestre de 2022.
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RedaçãoO crescimento da população ocupada no segundo trimestre de 2022, na Bahia, foi puxado pelo aumento no número de empregados no setor privado, com maior força daqueles com carteira assinada (formais). Durante esse período, havia cerca 6 milhões de trabalhadores no estado. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) Trimestral, divulgada hoje (12) pelo IBGE.
Entre abril e junho, o contingente de empregados com carteira chegou a 1,557 milhão de pessoas no estado e foi o maior para esse período em seis anos, desde o segundo trimestre de 2016, quando havia 1,565 milhão de empregados com carteira.
Frente aos três primeiros meses do ano, houve alta de 10,5%, o que representou mais 148 mil trabalhadores com carteira em um trimestre. Já na comparação com 2021, o crescimento chegou a 18,1%, ou mais 239 mil empregados com carteira.
O segundo maior aumento absoluto de trabalhadores na Bahia foi registrado entre os empregados no setor privado sem carteira assinada. Eles somaram 1,186 milhão de pessoas no segundo trimestre de 2022, 6,6% a mais do que no primeiro trimestre (mais 73 mil pessoas) e 16,7% a mais do que no segundo trimestre de 2021 (mais 170 mil pessoas).
Por outro lado, do primeiro para o segundo trimestre de 2022, diminuíram os totais de trabalhadores familiares auxiliares (-67 mil ou -27%), de trabalhadores por conta própria (-23 mil ou -1,3%) e de empregadores (-11 mil ou -6%).
Os trabalhadores auxiliares (-37 mil ou -16,9%) e os empregadores (-2 mil ou -1,3%) foram as únicas formas de inserção no mercado de trabalho que tiveram saldos negativos também frente ao segundo trimestre de 2021, na Bahia.
O avanço dos postos formalizados de trabalho (com carteira assinada e no setor público) freou um pouco o aumento da informalidade no estado.
Entre abril e junho, 3,208 milhões de pessoas trabalhavam como informais na Bahia, o que representava 53,1% da população ocupada.
No trimestre anterior, esse número era praticamente o mesmo (3,207 milhões de informais), mas representava um pouco mais no total de trabalhadores (54,7%). Já frente ao segundo trimestre de 2021, o número absoluto de informais seguiu em alta na Bahia (+7,2% ou mais 215 mil trabalhadores nessas condições em um ano), ainda que a proporção em relação ao total da população ocupada tenha recuado (era de 55% no segundo trimestre de 2021).
São considerados informais os empregados no setor privado e domésticos que não têm carteira assinada, os trabalhadores por conta própria ou empregadores sem CNPJ, e as pessoas que trabalham como auxiliares em algum negócio familiar.
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