Educação
Audiência pública da Seduc discute impactos da pandemia e regularização do calendário escolar
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RedaçãoOs vereadores de Camaçari participaram, na manhã desta terça-feira (9), da audiência pública solicitada pela Secretaria Municipal da Educação (Seduc) para apresentação das ações realizadas no último quadrimestre de 2019. A prestação de contas atende às exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e foi realizada de forma virtual, através de videoconferência, os cidadãos puderam participar através do envio de perguntas e intervenções para um número disponibilizado pela Câmara.
Dentre as informações dadas pela secretária Neurilene Martins, estiveram em destaque as formações continuadas e os seminários de experiências realizados pela pasta, o monitoramento das aprendizagens dos estudantes, os planos de apoio pedagógicos, e a Avaliação Externa (Prova Brasil).
A gestora da pasta também discorreu sobre as dificuldades em alinhar o calendário das escolas públicas municipais com as demais particulares, resultado de defasagem gerada por uma greve dos professores realizada em 2017. “Se tem uma avaliação externa, nosso calendário escolar está defasado. Se os estudantes vão para o Ensino Médio, nosso calendário também está desalinhado”, informou.
O diretor financeiro da Seduc, Francisco Lima, também trouxe alguns dados e os disponibilizou aos vereadores. Os números diziam a respeito da receita orçamentária total do município em 2019, bem como o orçamento total da pasta em 2019 (pouco mais de R$276 milhões) e o orçamento da Seduc no último quadrimestre, que foi aproximadamente R$ 73 milhões.
Após a apresentação dos dados, foi aberto espaço para a intervenção da população. Melissa Tavares, moradora de Barra do Jacuípe, perguntou sobre a previsão de Camaçari ter o calendário escolar sincronizado com o de outras redes, visto que, até o momento, isso não foi alcançado. A secretária respondeu que o planejamento feito buscava sincronizar o calendário para 2021.
O vereador Marcelino (PT) perguntou se há a possibilidade de aumentar o valor de R$ 45 do vale-merenda dado às famílias dos estudantes municipais nesse período de pandemia. Em resposta, a secretária informou que o valor dado foi o máximo conseguido com o planejamento que a Prefeitura fez.
Por fim, o vereador Elias Natan (PSDB) falou sobre as consequências da pandemia para os alunos e também para a equipe de ensino, lembrando que mais de 80% das crianças estão sem ir às aulas. Ele também demonstrou preocupação com a necessidade de, com a volta das aulas, a rede de ensino esteja também atenta para o desenvolvimento de outros atributos dos alunos, como as novas competências de lideranças, de desinibição e no convívio da sociabilidade.
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