Política
“A indicação do meu nome é por capacidade de gestão, confiança, mas por ser do time de Lula”, reforça Jerônimo
O petista afirmou que não é possível tirar a marca do ex-presidente da sua pré-campanha.
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Camila São JoséO pré-candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT) voltou a afirmar que as eleições estaduais e federais não estão desassociadas. Na plenária do seu programa de governo realizada na noite desta quinta-feira (19), no Clube Social de Camaçari, o petista defendeu que não é possível tirar a marca do “time de Lula” da sua pré-candidatura.
Pesquisa publicada esta semana mostra uma margem grande de diferença entre o petista e o pré-candidato ACM Neto (União), com 6% e 67%, respectivamente. Jerônimo se aproxima do ex-prefeito de Salvador quando seu nome é associado ao do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-secretário de Educação acredita que este não é um ponto negativo e que foi escolhido devido à sua capacidade de gestão (veja aqui).
“Essa mesma pesquisa que você está falando mostra que quase 60% da população baiana apoia o candidato do Lula, e como nós temos na Bahia comprovação de trabalho, de emprego e de renda com Wagner e agora com Rui, a população sabe que pode confiar nesse time, no time de Wagner, time de Otto, time de Rui. Nós não podemos negar isso, a eleição é uma eleição primeiro para presidente da República, para o Senado, e a nível de estado nós temos a capacidade total de dizer assim: a indicação do meu nome é por capacidade de gestão, é por ser de confiança de Rui, mas por ser o time de Lula, essa marca a gente não pode tirar”, destacou.
Jerônimo Rodrigues criticou novamente a postura de ACM Neto de seguir com palanque independente na Bahia, sem apoio de presidenciáveis. “Não sei por que o ex-prefeito de Salvador não assume que ele tem candidato. Ou ele tem vergonha ou tem medo. Dizer que pode governar sem o governo federal, isso não existe, todo mundo está vendo o que está acontecendo nesse momento com a Bahia. Se não fosse a gestão árdua de Rui, uma gestão firme, nós não estaríamos fazendo o que nós estamos fazendo. Mas é claro que se nós tivéssemos um presidente que olhasse para a Bahia, a Bahia estaria em uma situação muito mais confortável”, pontuou.
O petista continuou alfinetando e disse que agora não é o momento de ficar em cima do muro. “Ficar em cima do muro com postura de que tanto faz, tanto fez, não é assim. Quando você chega em um caixa para pagar uma conta, te perguntam: é dinheiro, débito, crédito? Nós temos que ter opção, nós temos que sair do muro. Eu não tenho essa postura de muro, de dúvida. O meu candidato a presidente é Lula e o de Lula é Jerônimo, Geraldo e Otto na Bahia”, disparou.
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