Bahia
RMS registra maior inflação para um mês de janeiro em seis anos
O grupo alimentação e bebidas foi a principal pressão de alta no custo de vida.
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RedaçãoDe acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em janeiro o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, ficou em 0,86% na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Apesar de ter apresentado a segunda desaceleração seguida (havia sido de 1,42% em novembro e 1,04% em dezembro), o índice representou a maior inflação para um mês de janeiro em seis anos, desde 2016, quando havia ficado em 1,69%.
Nacionalmente, a RMS também teve destaque, ficando com a terceira inflação mais elevada dentre as 16 áreas pesquisadas separadamente pelo IBGE, menor apenas do que a verificada nos municípios de Aracaju-SE (0,9%) e Rio Branco-AC (0,87%).
O grupo alimentação e bebidas (1,14%) foi a principal pressão de alta no custo de vida dos moradores da RMS em janeiro, puxado principalmente pela alimentação no domicílio (1,23%). Os grandes vilões do grupo foram os tubérculos, raízes e legumes (11,23%), em especial o tomate (18,56%), item com o maior aumento absoluto do mês e com o segundo maior peso no aumento da inflação na região.
Porém, de todos os itens que compõem o IPCA na RMS, o condomínio (3,15%), que está dentro do grupo habitação (0,68%), foi o que mais impactou no aumento da inflação. Os grupos artigos de residência (2,9%) e vestuário (2,69%) foram os que apresentaram os maiores aumentos absolutos.
A alta do primeiro foi puxada pelos aumentos nos preços dos eletrodomésticos e equipamentos (4,01%), em especial do refrigerador (5,71%). Já o grupo vestuário teve seu índice impulsionado pelo aumento do valor das roupas (3,23%), principalmente da camisa/camiseta masculina (3,53%).
Por outro lado, de todos os itens o transporte por aplicativo (-13,43%) foi o que apresentou a maior queda absoluta, sendo o que mais ajudou a segurar a inflação de janeiro na RMS. Apesar de o grupo transportes ter apresentado alta (0,58%), os combustíveis (-0,2%), que exerceram a maior pressão inflacionária na RMS em 2021, apresentaram queda em janeiro, especialmente o etanol (-2,62%) e a gasolina (-0,12%).
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