Camaçari
Audiência pública discute impactos de possível privatização da Bahiagás
Atividade acontece nesta quarta.
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RedaçãoNesta quarta-feira (29), a Câmara de Camaçari realiza uma audiência pública para debater a importância da empresa Bahiagás no desenvolvimento do estado. Com início às 9h, a atividade foi solicitada pela Comissão de Desenvolvimento Econômico e Micro Empresas da Casa.
A Bahiagás é a segunda maior distribuidora de gás natural do Brasil. De economia mista, ou seja, com participação do estado e de empresas privadas, a empresa é uma concessionária exclusiva de exploração dos serviços de distribuição de gás canalizado em toda a Bahia, pelo prazo de 50 anos. O foco e a relevância da discussão, agora, em torno da organização não se limitam aos lucros que são gerados, mas também ao potencial de crescimento que a empresa apresenta.
Segundo o requerimento, recentemente surgiram indícios de intenção de privatização da empresa. “Apesar de ainda não está confirmado, estamos sabendo que essa possibilidade existe, a partir de quando o governo do estado da Bahia, no primeiro turno das eleições do ano passado, publicou um edital para estudo de desestatização da Bahiagás”, diz o documento.
Ainda de acordo com o requerimento, o edital foi retirado em menos de 24 horas após emissão e voltou a ser publicado quando foi finalizado o segundo turno da eleição em 2022. “Uma semana após, esse edital voltou a ser publicado com outro título, porém com o mesmo intuito e com o mesmo texto”, finaliza o texto.
O requerimento ainda menciona que os trabalhadores e o sindicato estão preocupados com o cenário, e chamam atenção para o que isso significa na vida dos trabalhadores e trabalhadoras da empresa. “Ressaltamos que a privatização da Bahiagás não interessa ao estado da Bahia e ao povo brasileiro e que o único beneficiário dessa ação é o mercado financeiro. Há precedentes de privatizações que trouxeram consequências negativas para o cotidiano das pessoas. Lembramos que o estado tem a gasolina mais cara do Brasil por conta da privatização da Refinaria Landulpho Alves, que agora pertence à empresa privada Acelen”, cita o requerimento.
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