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Travesti baiana, presidente da Antra, é barrada de entrar no México
“Eu tenho absoluta certeza que foi pela minha condição de ser uma travesti”, afirma Keila Simpson.
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RedaçãoA travesti baiana Keila Simpson, presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), foi impedida de entrar no México. Ela foi detida no aeroporto por não ter seu nome retificado nos documentos.
Keila foi para o país para participar de fórum social mundial, representando o Brasil pela Antra e a Abong, onde palestraria sobre a violência contra a população trans.
“Não me deixaram passar, e eu tenho absoluta certeza que foi pela minha condição de ser uma travesti, de assumir essa identidade. Eu tinha o voucher do hotel, a passagem de voltar, o voucher e folheto do fórum social. Expliquei diversas vezes que estava indo para um evento e mesmo assim não passei”.
Keila relatou que ficou detida por cerca de 10 horas, incomunicável, e foi deportada de volta para o Brasil. Ela saiu de Salvador no sábado (30) com destino à Cidade do México, em voo que teve escala em São Paulo, e chegou no país na manhã de domingo. A presidente da Antra chegou em solo brasileiro, especificamente na capital paulista, nesta segunda-feira (2).
A baiana de 53 anos é ativista do movimento LGBTQIAP+ desde 1990 e também coordena o Espaço de Sociabilidade e Convivência do Centro de Promoção e Defesa dos Direitos LGBT da Bahia.
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