Brasil
iFood é hackeado e nomes de estabelecimentos sofrem com ataques políticos
O app passou a apresentar instabilidade por volta das 21h50, cerca de uma hora após as alterações no cadastro dos estabelecimentos.
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RedaçãoO aplicativo do iFood foi hackeado na noite desta terça-feira (2). Alguns estabelecimentos tiveram seus nomes alterados por frases contra a vacina, contra o ex-presidente Lula (PT) e a ex-vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em março de 2018 no Rio de Janeiro. Clientes também afirmaram que tiveram compras feitas em seus cartões.
A plataforma da empresa de entrega de comida passou a apresentar instabilidade por volta das 21h50, cerca de uma hora após as alterações no cadastro dos estabelecimentos. No lugar do nome dos restaurantes, lachonetes e afins, o aplicativo passou a exibir frases como: “Lula ladrão”, “petista comunista”, “vacina mata” e “Mariele Franco Peneira”. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também foi citado, mas de forma positiva, com referência à eleição do próximo ano: “Bolsonaro 2022”.
Por meio de nota, o app iFood informou que cerca de 6% dos estabelecimentos foram afetados e que tomou medidas “imediatas para sanar o problema e proteger dados”. A plataforma líder no setor da América Latina, com presença na Argentina, Colômbia e México, não citou, por ora, indícios da autoria ou motivação.
Confira a íntegra da nota:
Na noite de hoje, 2 de novembro, o iFood identificou que alguns estabelecimentos cadastrados na plataforma tiveram seus nomes alterados. Aproximadamente 6% dos estabelecimentos foram afetados. A empresa tomou medidas imediatas para sanar o problema e proteger os dados de restaurantes, consumidores e entregadores. Em investigações preliminares, a empresa informa que não há qualquer indício de vazamento da base de dados pessoais cadastrados na plataforma, tampouco de dados de cartões de crédito.
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