Saúde
Esporotricose: Sesau confirma que não há programa para tratamento animal e que humanos são atendidos nas unidades de saúde
A Secretaria Municipal de Saúde defende a criação de um GT com técnicos da área para nortear as ações de controle da doença a nível estadual.

Publicado
em
Por
Mirelle Lima
Em nota enviada ao Destaque1, a Secretaria da Saúde de Camaçari (Sesau) esclarece sobre os procedimentos realizados com relação aos casos de esporotricose no município. Organizações protetoras de animais relatam que a cidade tem apresentado um número expressivo de casos e cobram suporte da prefeitura [confira aqui].
De acordo com a Sesau, todas as pessoas diagnosticadas com a doença recebem o tratamento nas unidades de saúde do município, que informam à Vigilância em Saúde os casos suspeitos de esporotricose em humanos para que o tratamento do paciente comece. A pasta ressalta que não há nenhum programa específico para o controle da zoonose e, por isso, os recursos do SUS permanecem indisponíveis para o diagnóstico e tratamento do animal.
“Esse tratamento, por sua vez, não é simples e exige o acompanhamento de perto do tutor do animal, uma vez que o mesmo pode ocorrer durante três a seis meses, podendo chegar a mais tempo, onde o animal é medicado diariamente. Se ocorrer falha na continuidade do tratamento, pode haver comprometimento dos resultados”, destaca a Sesau.
Confira a nota na íntegra
Sobre a esporotricose, a Secretaria de Saúde oferece em todas as unidades de saúde o tratamento para o humano. Qualquer pessoa que tenha sido infectada pela doença pode ir na unidade de saúde e após os exames iniciará seu tratamento recebendo o medicamento e todo cuidado necessário.
A Sesau ainda afirma que todas as pessoas diagnosticadas com a doença receberam e recebem o tratamento nas unidades de saúde do município que estão de prontidão para informar à Vigilância a Saúde qualquer caso suspeito de Esporotricose em humanos para que o tratamento do paciente comece imediatamente.
Quanto a fiscalização referente aos maus tratos com o animal, tais como o abandono, essa competência é da Secretaria de Desenvolvimento Urbano através da Coordenação de Meio Ambiente.
Atualmente não existe no município, por parte do Ministério da Saúde, Secretaria de Saúde do Estado ou do município, nenhum programa ou protocolo de controle zoonótico da esporotricose animal (felina e canina). Sem protocolos do Ministério da Saúde para o controle da doença, os recursos do SUS permanecem indisponíveis para o diagnóstico e tratamento do animal.
Esse tratamento por sua vez não é simples e exige o acompanhamento de perto do tutor do animal. Uma vez que o mesmo pode ocorrer durante três a seis meses, podendo chegar a mais tempo. Onde o animal é medicado diariamente. Se ocorrer falha na continuidade do tratamento, pode haver comprometimento dos resultados.
Formas de como solucionar esta situação da esporotricose animal têm sido debatidas e estudadas, no entanto, ainda negligenciada como problema de saúde pública nacional. A ausência de definição envolve alguns desafios como a exemplo do diagnóstico em animais que não é oferecido pelo Laboratório Central de Saúde Pública da SESAB, bem como as definições acerca do tratamento de animais em situação de rua.
Atualmente, várias cidades da Bahia possuem casos confirmados de esporotricose, além de Camaçari e Salvador , Lauro de Freitas, Dias D’Ávila, Vitória da Conquista, Simões Filho, Vera Cruz e Ubaitaba. Com exceção de Salvador, nenhum outro município da Bahia oferece diagnóstico e ou tratamento para o animal infectado
A Secretaria Municipal de Saúde defende a criação de um GT (grupo de trabalho) com técnicos da área, para nortear a nível estadual as ações para o controle da doença.
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