O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) define que o voto é facultativo para pessoas com idade entre 18 e 70 anos, além da possibilidade de justificar em casos que impeçam a votação. Entretanto, a presença de pessoas fora da obrigatoriedade foi marcante neste domingo (6), no Centro Educacional Marquês de Abrantes, em Vila de Abrantes, orla de Camaçari.
Esse é o caso de Isaac Cardoso, de 70 anos, que fez questão de comparecer à unidade escolar para votar. Mesmo com a locomoção comprometida, o idoso declarou que “a única coisa que me impede de votar é se eu estiver doente”. Com a perna amputada, a acessibilidade também poderia ser um problema para ele, mas, segundo o relato, o esquema de prioridade nas filas fez com que a chegada às urnas não demorasse nem cinco minutos.
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No entanto, essa não foi a realidade de Adriana Carvalho, 35, que precisou votar com o filho de dois meses nos braços. O puerpério poderia ser justificativa para a ausência, mas, para ela, faltar não era uma opção. “Eu não vou deixar nas mãos dos outros algo que é direito meu”, disse, orgulhosa. As filas de prioridade no caso dela não funcionaram, que precisou esperar a seção esvaziar para para acessar a sala.
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Segundo Ivanildo Lima, coordenador do TRE no Marquês de Abrantes, o esquema prioritário varia de seção para seção. “Os mesários que decidem a forma como eles vão trabalhar, lidando com as filas prioritárias”, declarou. Além disso, Lima falou sobre a prioridade máxima para quem está em ofício, “profissionais como médicos e policiais passam na frente das filas”.
O Marquês de Abrantes abriga 18 seções e, de acordo com o TRE, 7.606 eleitores estão aptos para votar no local.
