Vitória, um time sem alma, por Fabio Sena

Um grupo que não representa a rica história do Vitória: esse é o resumo do atual momento do clube baiano na disputa do Campeonato Brasileiro da segunda divisão.

Na última rodada, a equipe ficou no empate em 1 a 1 com a Chapecoense e viu a distância para o G4 aumentar. Agora, o Vitória ocupa a 13ª colocação, com apenas quatro pontos à frente do primeiro colocado na zona de rebaixamento. Diante disso, o torcedor rubro-negro começa a se preocupar com uma possível briga para não cair para a série C.

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Retrato de uma instituição centenária com uma rica história de glórias, mas que nos últimos anos tem vivido uma página triste. As constantes administrações desastrosas colocaram o Vitória na série B, afundaram o clube em dívidas, perdendo a credibilidade e deixando os torcedores com semblantes de tristeza e até vergonha, em alguns momentos.

O Vitória, que ao longo dos anos foi um dos maiores clubes reveladores de jogadores para o futebol nacional, como Dida, Alex Alves, Fernando e Rodrigo Chagas, atualmente vive uma entressafra na formação de grandes atletas, que poderiam ser solução técnica dentro de campo e econômica fora dele.

Além disso, seu torcedor não pode apoiar nos jogos devido à pandemia da Covid-19. A torcida, que em muitos momentos da história empurrou equipes desacreditadas a resultados históricos, hoje assiste de longe as partidas de um time com um futebol limitado e de um grupo que não representa a grandeza do Esporte Clube Vitória.

O que se faz necessário no momento é a união de todos os que amam o clube na busca de soluções para que o Vitória volte logo ao lugar de onde nunca deveria ter saído: a elite do futebol nacional.

Fabio Sena é administrador de empresas com pós-graduação em Gestão da Produção. Camaçariense com muito orgulho e fanático por futebol. @equipegolfc

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