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Vereadores comemoram continuação da desoneração fiscal para indústria química
Os políticos se reuniram com o senador Ciro Nogueira (PP) em Brasília.
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RedaçãoPerda de 33 mil empregos e diminuição de R$ 325,2 milhões na arrecadação de impostos. Esse é o cenário projetado pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) com o anúncio da Medida Provisória Nº 1.034, revogando o Regime Especial da Indústria Química (REIQ). A proposta do governo federal gerou incertezas na indústria química, que já acumula perdas com a pandemia do coronavírus e a concorrência estrangeira.
Em resposta, o setor realizou uma grande mobilização em todo o Brasil, em defesa da indústria nacional. A discussão recebeu destaque na Câmara Municipal de Camaçari, que sediou audiência publica, reuniões e culminou na ida de uma comissão de vereadores a Brasília. A extinção do regime especial impacta diretamente no Polo Industrial de Camaçari.
Em reunião com o senador Ciro Nogueira (PP), na tarde desta quarta-feira (16), em Brasília, o chefe do Legislativo municipal, Júnior Borges (DEM), acompanhado por uma comitiva formada por oito vereadores de Camaçari, recebeu a garantia de que o instrumento de desoneração fiscal será mantido pelos próximos quatro anos, assegurando a produtividade das empresas do setor e evitando o risco de anúncios de demissões em massa.
O presidente Júnior Borges (DEM) comemorou o fato de que a indústria química continuará contando com o incentivo nas taxas sobre a compra de insumos básicos. “Esta é uma conquista de toda a Câmara da nossa cidade, que vem buscando soluções para este problema desde o dia em que tomamos conhecimento. No percurso, conquistamos o apoio de nomes importantes da política baiana, como o presidente da Câmara de Salvador, Geraldo Júnior; o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto; o prefeito da capital baiana em exercício, Bruno Reis; dentre outras personalidades que influenciaram neste desfecho positivo”, ressaltou o chefe do Legislativo.
O vereador Gilvan Souza (PSDB), que atuou por quase 30 anos na indústria química, comemorou o resultado e destacou a importância de manter o incentivo para o setor. “A atividade química é o segundo maior segmento industrial da Bahia. Para se ter ideia da força desse segmento, o setor químico fica atrás somente do refino de petróleo. A extinção do REIQ afetaria a competitividade da indústria nacional em relação a fabricantes estrangeiros, gerando uma reação em cadeia e causando o fechamento de plantas e gerando desemprego”, explica o vereador.
A comitiva é formada pelo presidente da Câmara, Júnior Borges (DEM), pelo vice-presidente Dilson Magalhães Jr. (PSDB) e pelos vereadores Dentinho do Sindicato (PT), Dudu do Povo (Cidadania), Gilvan Souza (PSDB), Mar de Areias (DEM), Niltinho (PSDB), Professora Angélica (PP) e Tagner Cerqueira (PT).
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