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Transporte universitário: estudantes sofrem com ausência de transbordo noturno; coordenador justifica medida
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Mirelle LimaDiariamente, milhares de universitários de Camaçari se deslocam para Salvador e Lauro de Freitas para estudar em faculdades públicas e privadas. A locomoção é feita através de ônibus disponibilizados pela Prefeitura. No período da noite há o sistema de transbordo, em que os roteiros deixam os alunos nos seus respectivos bairros.
No entanto, durante o início do primeiro semestre letivo de 2020 o serviço de transbordo não está ocorrendo, com previsão de retorno apenas para março. Em grande parte das instituições, as aulas foram iniciadas nesta segunda-feira (10) e em outras retornam no dia 17 de fevereiro.
Sendo assim, os estudantes precisam encontrar outra forma de chegar em casa, o que gera um grande impacto financeiro e ainda põe em risco a segurança dos mesmos. Aqueles que não possuem alternativas são obrigados a faltar aula, o que prejudica na absorção de conteúdo, e ainda há riscos de corte de bolsas estudantis, que possuem limite de faltas.
Em entrevista ao Destaque1 , o coordenador do Transporte Universitário, Ivonildo Gomes, explicou que o número de ônibus disponível neste período não é suficiente para realizar transbordo. “Pra fazer o transbordo eu preciso de 48 ônibus, eu só estou com 12 ônibus rodando à noite, então eu não tenho como colocar ônibus para circular na cidade toda com essa quantidade”, contou.
Ao ser questionado sobre dividir os ônibus para levar os alunos em mais de um bairro, o coordenador afirmou que não é possível. “Nós já tentamos fazer isso, só que a logística não funciona dessa forma”.
Ele ainda justificou que a quantidade de alunos é pouca durante o mês de fevereiro, e que no contrato, os ônibus só devem circular a partir de março, mesmo com a presença de diversos estudantes que já possuem aula este mês. “A gente está fazendo um esforço absurdo pra colocar esse transporte pra rodar agora em fevereiro, a gente está inclusive sem orçamento, pelo contrato, era pra começar a rodar a partir de março”, relatou.
Ivonildo ainda destacou que este é um processo que depende de um contrato. “Não depende só de a gente querer ou não, é a questão de um contrato, temos que analisar tudo direitinho”.
O coordenador ainda sugeriu que os estudantes cobrem do transporte público municipal que circulem durante a noite para auxiliar. “Isso já é uma forma dos alunos começarem a reivindicar o transporte público da cidade, que não roda mais esse horário e não pode auxiliar nesses momentos”, finalizou.
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