Cultura e Entretenimento
Teatro Vila Velha sedia últimas apresentações do solo “O Último Capítulo” nesta quarta e quinta-feira
A iniciativa integra as ações do Setembro Amarelo, campanha de prevenção ao suicídio no Brasil.
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RedaçãoNão se é manchete, mas é um dado alarmante. A cada hora no Brasil, uma pessoa se suicida, sem contar os casos que não foram notificados, de acordo com o DataSUS. Números como este, levam o ator Danilo Cairo e o Centro de Valorização da Vida (CVV) se juntarem para apresentar o projeto “Tem Psicoterapeuta na Plateia”, que está na segunda semana de apresentações do solo O Último Capítulo, seguido de bate-papos com profissionais da saúde – psicólogos, psiquiatras, terapeutas, entre outros, – e o público, a respeito do tema principal abordado na obra.
As últimas apresentações acontecem nestas quarta (28) e quinta-feira (29), às 19h, no Teatro Vila Velha. Os ingressos podem ser adquiridos pelo Sympla, Toca Criações ou na bilheteria do teatro, no valor de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). A ação integra o Setembro Amarelo – campanha de prevenção ao suicídio no Brasil, realizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria e o Conselho Nacional de Medicina. Com o patrocínio da BahiaGás, o projeto “Tem Psicoterapeuta na Plateia” chega a IV edição com o mote principal “Arte em Defesa da Vida”.
A cada noite, debates com temas que estão relacionados a assuntos trazidos na obra “O Último Capítulo”, assim como, pautas sociais que estão em evidência. No dia 28, a psicanalista Beta Alfaya e a psicóloga Tita Matos, falam sobre suicídio entre jovens e luto. No dia 29, a psicóloga Luana Lima e o psicanalista Pedro Sampaio falam sobre suicídio nas (e das) Universidades, prevenção e afeto.
Solo
Baseado no conto “Último Capítulo”, escrito por Machado de Assis, a montagem incorpora à atmosfera tragicômica do texto um tom intimista, interativo e contemporâneo, que caminha sobre o terreno misterioso da representação do narrador Matias Deodato – um bacharel em Direito que se afirma como um grande azarado e acredita acumular na vida uma sequência de infortúnios que justificam a sua decisão.
Para isso, Mathias Deodato decide montar um espetáculo de teatro com o objetivo de encenar o seu último dia, compartilhando com o público presente (seus convidados) as histórias da sua vida e pensamentos sobre o sentido da existência, a metáfora da morte, as contradições do amor, as heranças da família, questiona o que vem a ser a felicidade e quais são os motivos que nós temos para nos mantermos vivos nos dias de hoje.
O ator Danilo Cairo assume diversas subjetividades, interpretando na narrativa não só o Mathias, mas também outros personagens da vida do protagonista e tecendo com muito humor e emoção sua relação direta com o universo machadiano e a plateia; entrelaçando ficção, memória e realidade até a grande revelação que acontece no final do espetáculo.
O solo, que estreou pela primeira vez em 2018 para comemorar os 15 anos de carreira do ator Danilo Cairo, tem direção de Kleber Sobrinho e Rui Manthur. A adaptação do texto de Machado de Assis é do próprio ator com contribuições do dramaturgo Daniel Arcades.
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