Política
Tâmara Azevedo vai a SP e reforça apoio do Psol à criação da Secretaria dos Povos Originários na Bahia
“Nos comprometemos com essa luta e em fazer a defesa junto com eles”, disse a ex-candidata a senadora.
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RedaçãoEx-candidata ao Senado, Tâmara Azevedo (Psol) foi a São Paulo com membros da corrente Revolução Solidária entregar, nesta sexta-feira (25), uma carta com o pedido de criação da Secretaria dos Povos Originários na Bahia à bancada federal do Psol.
O objetivo é que a pasta estadual surja a partir da criação do Ministério dos Povos Originários, uma promessa do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Tâmara foi convidada pelo Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas do Estado da Bahia (Mupoiba) para uma reunião, quando sinalizou o apoio do partido à reivindicação feita ao governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT).
A pasta é defendida pelo Mupoiba e diversas outras organizações e entidades que entregaram a carta com a assinatura de mais de 600 lideranças indígenas e representantes de partidos. Além do Psol, endossaram nomes do próprio PT, PCdoB e Rede.
No documento eles cobram a abertura de um diálogo com os povos indígenas do estado e listaram outros pontos que consideram fundamentais para serem incorporados no próximo mandato.
“Nos comprometemos com essa luta e em fazer a defesa junto com eles. Precisamos de ações e políticas públicas voltadas a essa população, e nos colocamos à frente deste processo, ao lado dos indígenas, para cobrar espaço e atenção no próximo governo”, afirma Tâmara.
A corrente do Psol, Revolução Solidária, tem como um dos líderes o deputado federal eleito por São Paulo Guilherme Boulos. A carta foi entregue em mãos à deputada federal e liderança indígena Sônia Guajajara (Psol), nome cotado para assumir o futuro ministério.
Além do pedido de criação da secretaria, as lideranças cobram a nomeação de indígenas para cargos no novo governo, voltando atenção específica às áreas da educação e segurança dos povos tradicionais.
A carta cobra ainda que Jerônimo articule junto ao governo Lula a demarcação e regulamentação dos territórios indígenas na Bahia.
Eles defendem também valorização e investimento adequado em órgãos como Funai e Sesai, melhorando a sua atuação no estado, e também o encaminhamento de propostas legislativas voltadas para a formação de professores indígenas.
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