Política
Tâmara Azevedo relata disparidade nas campanhas de disputa ao Senado
“Campanhas que custam milhões para impulsionar candidatos de centavos”, ironizou a candidata.
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RedaçãoCandidata do Psol ao Senado, Tâmara Azevedo ainda não recebeu o repasse do partido para a campanha. No entanto, afirmou que já sabe que a diferença para os principais adversários será grande.
Até o momento, Otto Alencar (PSD), recebeu do próprio partido o montante de R$ 3,9 milhões, cerca de 73% do valor limite de gastos para a sua campanha, estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A quantia é superior aos valores já recebidos pelos dois candidatos ao Governo da Bahia com mais recursos, Jerônimo Rodrigues (PT), cujo partido repassou R$ 1.750.000, e ACM Neto (União), que já teve o aporte de pouco mais de R$ 3,5 milhões para sua campanha.Já a candidata ao Senado Raíssa Soares (PL) recebeu R$ 1 milhão do partido.
“Essa diferença é gritante. Como pode um candidato ao Senado receber até sete vezes mais que um que disputa o Governo? Fora que jorra dinheiro para nomes que não são capazes de representar os baianos. Campanhas que custam milhões para impulsionar candidatos de centavos”, ironizou Tâmara.
Segundo a candidata, a vantagem de tempo de propaganda e a desigualdade no repasse de recursos para a campanha torna ainda mais difícil a missão de candidatos com proposições, mas que não fazem parte da velha política.
“Otto é a cara do centrão. Vota com o governo e se beneficia dos recursos do partido que fecha com Bolsonaro em Brasília. Fora toda a grana que vem do orçamento secreto, que vira um ‘bônus’ para a campanha despejando dinheiro em municípios que lhe dão apoio”, disparou.
“Raíssa pede cloroquina e é premiada com um cargo como secretária de Saúde em Porto Seguro. É alvo do MP-BA por distribuir medicamento ineficaz e é premiada com essa candidatura ao Senado. Agora, tem R$ 1 milhão para continuar mentindo na TV e nas redes sociais. Dura realidade”, finalizou.
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