Saúde
Sesab aponta que Ministério da Saúde errou ao indicar aplicação imediata de vacinas reservadas para segunda dose
A secretaria diz que a orientação contraria acordo firmado em reunião técnica.
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Camila São JoséEm nota publicada nesta segunda-feira (22), a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) destaca que o Ministério da Saúde errou ao indicar que estados e municípios apliquem imediatamente as vacinas reservadas para a segunda dose para que o número de vacinados contra a Covid-19 no país seja ampliado.
Neste domingo (21), o ministério afirmou em comunicado à imprensa que o ministro Eduardo Pazuello autorizou o uso de todas as vacinas armazenadas, incluindo os cinco milhões de imunizantes entregues no fim de semana. Segundo a pasta, a decisão levou em conta a previsão de entregas semanais de vacinas do Instituto Butantan e da Fiocruz.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, a medida estava em estudo há cerca de duas semanas. “Com a liberação para aplicação de imediato de todo o estoque de vacinas guardadas nas secretarias municipais, vamos conseguir dobrar a aplicação esta semana, imunizando uma grande quantidade da população brasileira, salvando e protegendo mais vidas”, afirmou Pazuello no comunicado.
No entanto, a Sesab confirma que a orientação correta deveria ser que “somente as vacinas CoronaVac/Butantan entregues nos dias 17 e 20 de março (oitava e nona pautas de distribuição) devem ser integralmente utilizadas como primeira dose, conforme acordado”.
A secretaria diz que a orientação contraria acordo firmado em reunião técnica com estados e municípios, realizada no dia 19 de março, e Informe Técnico encaminhado pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do ministério enviado na mesma data.
“A Sesab reitera que não é possível a utilização de todo o estoque existente, pois as doses distribuídas em etapas anteriores já estão sendo utilizadas como segunda dose, garantindo assim a imunização em 28 dias, conforme previsto no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 pela fabricante da vacina e na autorização emergencial da Anvisa para utilização da CoronaVac”, corrige.
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