Educação
Sem acordo com Bruno Reis, professores da rede municipal mantêm decisão de não voltar às aulas presenciais
A prefeitura havia determinado o retorno das atividades presenciais para segunda-feira (3).
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RedaçãoNova rodada de negociação entre professores da rede municipal de Salvador e o prefeito Bruno Reis (DEM) terminou sem acordo entre as partes. Com isso, a categoria mantém a decisão de não voltar às aulas presenciais na próxima segunda-feira (3).
Representantes da APLB – Sindicato se reuniram com o prefeito e o secretário da Educação, Marcelo Oliveira, nesta quarta-feira (28). O encontro durou cerca de três horas e terminou com o impasse não solucionado.
Bruno Reis defende que as atividades escolares presenciais já podem ser retomadas, visto que Salvador vacinou com a primeira dose 75% dos trabalhadores, a partir dos 40 anos, da rede pública municipal. Segundo o democrata, isso significa dizer que três de cada quatro profissionais das escolas estarão vacinados até a data de volta às aulas. De acordo com o prefeito, ainda falta vacinar 3.216 pessoas, sendo que, desse total, 1.303 professores têm menos de 40 anos.
No entanto, a APLB defende que o retorno presencial só deve acontecer após a aplicação da segunda dose, cumprindo o período para eficácia das vacinas. Além disso, o sindicato cobra a vacinação para os trabalhadores da educação que desenvolvem suas atividades fora das unidades escolares. Os coordenadores pedagógicos, por exemplo, desempenham suas atividades nas Gerências Regionais de Educação, e estes seriam cerca de 90 pessoas.
A contraproposta da prefeitura, que não foi acatada pela categoria, seria adiar o início das aulas presenciais para 10 de maio. A APLB terá uma nova reunião com os professores no dia 5 de maio, próxima quarta-feira (5), às 14h, para avaliar as negociações com o prefeito Bruno Reis e definir os próximos passos.
A categoria defende os seguintes pontos:
- Revogação do decreto que determina a retomada das aulas presenciais;
- Agilidade no processo da vacinação para todos os trabalhadores da educação, cumprindo todo o ciclo — primeira dose, segunda dose e a janela de tempo recomendada para a produção de anticorpos;
- Cumprimento rígido dos protocolos de biossegurança, para adequar a estrutura física das unidades escolares;
- Ampliação do quantitativo de trabalhadores nas escolas para realizarem as funções de limpeza, higienização dos ambientes escolares, a confecção da merenda e de Auxiliares de Desenvolvimento Infantil;
- Retorno da gratificação de periferia e dos auxílios transporte e alimentação;
- Suspensão do SMA;
- Retratação pública por parte do prefeito, que vem, sistematicamente, desrespeitando os professores.
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