Política
“Se eu não pontuar a ponto de ser a cabeça de chapa, eu não vou ajudar sendo vice”, fixa Simone Tebet
A senadora está entre os nomes da chamada terceira via.
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Camila São JoséPré-candidata a presidente da República pelo MDB, a senadora Simone Tebet voltou a defender seu nome como cabeça de chapa e afirmou que não será candidata a vice-presidente em nenhum arranjo político.
“Eu não sou candidata a vice-presidente da República. Eu abrir mão da candidatura à presidência e aceitar o papel de vice, eu estaria aí diminuindo o espaço da mulher na política. Vou estar no palanque do centro democrático, vou segurar a bandeira, vou entregar santinho, vou defender até o último dia a importância do centro democrático ir para o segundo turno e ganhar as eleições”, cravou durante sabatina do UOL nesta segunda-feira (18).
Simone Tebet é indicada como a principal agente política capaz de unir os nomes da chamada terceira via e unificar a aliança entre o MDB, PSDB, Cidadania e União Brasil. Além da senadora, esse campo possui outros nomes com pré-candidaturas oficializadas: João Doria (PSDB) e Luciano Bivar (União). No entanto, correm por fora o ex-juiz Sergio Moro (União) e o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB). Até o dia 18 de maio, deverá haver oficialização de quem será o candidato da terceira via.
Até o momento, a senadora tem pontuado de 1% a 2% nas pesquisas eleitorais. “Se eu não pontuar a ponto de ser a cabeça de chapa, eu não vou ajudar sendo vice. Então, eu abro mão para que outros possam ser e eu vou estar nesse palanque como cabo eleitoral”, rebateu.
Tebet defendeu a necessidade de o MDB ter uma candidatura própria, fazendo oposição ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e sinalizou ser a candidata ideal por não ter rejeição do eleitorado.
“O MDB hoje não tem condições de escolher lado. O MDB hoje, se não tiver candidatura própria, é uma MDB que vai à fragmentação. Nós temos um consenso nem para um lado nem para o outro, porque a maioria absoluta do partido entende que os dois não servem para o futuro do Brasil. É uma polaridade de política odiosa, um retroalimentando o outro, falando de questões eleitorais e eleitoreiras, enquanto nós não temos um programa de governo sendo apresentado ao país”, disse.
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