Roma condena invasão a propriedades no Extremo-Sul e promete Ronda Rural e delegacia especializada

O candidato a governador da Bahia João Roma (PL) condenou a omissão do Governo do Estado com relação ao conflito entre o que chamou de “supostos indígenas” e fazendeiros no Extremo-Sul. O ex-ministro afirmou que a situação tem gerado uma elevação no número de propriedades invadidas, e conflitos que têm deixado mortos e feridos.

“O que é lastimável disso tudo é a ausência do Estado, que, não acompanhando tudo o que está acontecendo, praticamente sugere justiça com as próprias mãos, e é justamente isso que nós não queremos. Nós não queremos justiceiros, mas que a lei seja imposta e que as pessoas possam viver em harmonia”, disse Roma neste domingo (21), em Itamaraju, onde participou de evento político e de uma carreata pela cidade.

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“Não queremos conflito de um grupo contra o outro, mas a defesa da Constituição Brasileira e que cada um possa produzir, gerar empregos e tenha o que lhe é de direito”, defendeu Roma, que ressaltou a necessidade de evitar que grupos organizados ajam à margem da lei, prejudicando o direito de quem quer que seja.

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Roma também anunciou medidas que adotará, se eleito governador no pleito de outubro, para conter a escalada da violência na zona rural. Para o candidato do PL, é preciso garantir a segurança material e jurídica de quem produz na Bahia.

“Vamos implantar Ronda Rural para proteger a população do campo, pois esta região, que antes era sinônimo de paz e tranquilidade, hoje sofre muito com a violência”, disse João Roma. Ele também anunciou a criação da Delegacia Especializada em Crimes no Campo. “Essa estrutura nova atuará para conter e investigar os autores ou mandantes de invasões de propriedades, assim como de roubo de animais, cargas e maquinários”, destacou.