Economia
Prévia da inflação em abril na RMS fica em 0,97%, a mais baixa do país
Já no acumulado nos 12 meses encerrados em abril, o IPCA-15 da região seguiu acelerando e chegou a 12,26%.
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RedaçãoEm abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), calculado pelo IBGE, ficou em 0,97% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O IPCA-15 funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, refletindo os preços coletados entre 17 de março e 13 de abril.
No resultado divulgado hoje (27), o IPCA-15 da RMS foi o único, dentre as 11 áreas pesquisadas separadamente pelo IBGE, a mostrar desaceleração em abril, frente ao mês anterior. Ou seja, foi o único a aumentar menos do que em março, quando havia ficado em 1,06%. Foi maior do que os registrados em abril de 2021 (0,58%) e 2020 (0,09%), mas ficou abaixo do índice de abril de 2019 (1,06%).
Também foi bem menor do que indicador nacional – 1,73%, o mais elevado para um mês de abril desde 1995 – e o mais baixo entre os locais investigados.
As regiões metropolitanas de Curitiba/PR (2,23%) e Rio de Janeiro/RJ (2,11%) e o município de Goiânia/GO (1,98%) registraram as maiores prévias de inflação em abril. No outro extremo, além da RMS, Brasília/DF (1,58%) e a Região Metropolitana São Paulo/SP (1,6%) tiveram os menores índices.
Com o resultado de abril, o IPCA-15 acumula alta de 4,09% no ano de 2022, na RMS. Passou a ficar um pouco abaixo do registrado no Brasil como um todo (4,31%) e deixou de ser o mais alto, caindo para o terceiro menor dentre os 11 locais pesquisados, acima apenas da Região Metropolitana de Porto Alegre/RS (2,82%) e de Brasília/DF (3,47%). As regiões metropolitanas de Curitiba/PR (5,32%) e Rio de Janeiro/RJ (5,03%) e o município de Goiânia/GO (4,87%) lideram esse ranking.
Já no acumulado nos 12 meses encerrados em abril, o IPCA-15 da Região Metropolitana de Salvador seguiu acelerando e chegou a 12,26%. Continua acima do nacional (12,03%) e é o quarto mais elevado dentre os locais pesquisados, abaixo da Região Metropolitana de Curitiba/PR (15,16%), de Goiânia (13,09%) e da Região Metropolitana de Recife/PE (12,43%). Nesse indicador, apenas Brasília/DF (9,98%) ainda mantém aumento menor que 10%.
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