Política
“Prefiro que não se filie a um partido da nossa aliança”, declara Jaques Wagner sobre possível filiação de Bolsonaro ao PP
Segundo o senador, a diretório estadual do partido é contrário à ida do presidente para a legenda.
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Camila São JoséCom as especulações quanto à possibilidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se filiar ao Partido Progressista (PP), o senador e pré-candidato a governador da Bahia, Jaques Wagner (PT) afirma que essa será uma decisão do diretório nacional do PP. No estado, a legenda integra base do governo Rui Costa (PT), tendo o vice João Leão filiado e presidente estadual da sigla.
“Primeiro, eu não gosto muito de dar opinião sobre futurologia, principalmente questões que eu não tenho nenhum mando de campo. Essa será uma decisão do PP nacional”, sinalizou Wagner em coletiva na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) na manhã deste sábado (16).
O senador afirmou que tem mantido conversas com PP da Bahia e o diretório estadual não acredita na possibilidade da filiação de Bolsonaro, mesmo com figuras a nível nacional como o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, do PP do Piauí, como aliado do presidente.
“Nós conversamos com o PP da Bahia, com João Leão, com Jabes. Primeiro eles não acreditam que isso vai acontecer. Então, essa é uma hipótese. Segundo, continuo dizendo que terão autonomia para continuar conosco. Agora, se você me pergunta se acho bom ou acho ruim? Eu prefiro que não se filie a um partido que tem um peso bastante relativo na nossa aliança, mas não sou eu que vou decidir isso”.
Além da resistência do PP da Bahia em relação à filiação de Bolsonaro, Jaques Wagner diz que a legenda também é contrária em outros estados como Alagoas, Pernambuco, São Paulo e Rio Grande do Sul.
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