Camaçari
Prefeitura afirma que construção em Busca Vida é feita de PVC e não causa prejuízos ambientais
“Foram implantadas pranchas de PVC, considerados elementos materiais com menor impacto ambiental possível”, diz a nota.
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Camila São JoséEm nota de esclarecimento divulgada à imprensa, a Prefeitura de Camaçari afirma que a construção do muro na areia da praia de Busca Vida, em Vila de Abrantes, é feita de pranchas de PVC, e não de concreto, como vem denunciando o Conselho Municipal de Meio Ambiente de Camaçari (Comam).
O governo afirma que a estrutura é móvel, de caráter provisório e emergencial para conter o avanço das ondas. A gestão assegura que as pranchas de PVC são “considerados elementos materiais com menor impacto ambiental possível, que não liberam nenhum tipo de elemento químico e substâncias que possam causar contaminação ou prejuízos ambientais”.
No entanto, o Comam tem alertado que o muro está sendo construído por moradores do Loteamento Busca Vida, e dificulta o trânsito das tartarugas no caminho para desova (saiba mais).
Na manhã desta quinta-feira (15), os vereadores Tagner Cerqueira (PT) e Vavau (PSB) foram impedidos por seguranças de acessar a praia para fiscalizar a construção. Após conflito com os agentes, os parlamentares conseguiram acessar o local (lembre aqui).
Leia a nota da prefeitura na íntegra:
Nota de esclarecimento sobre implantação de contenção em Busca Vida
A Prefeitura de Camaçari esclarece que a informação que circula sobre a construção de muro de concreto nas imediações de um condomínio na praia de Busca Vida, no distrito de Vila de Abrantes, na Costa de Camaçari, é inverídica.
No local, para conter o processo erosivo da costa, nas imediações do Condomínio Porto Busca Vida Resort Residence (que realizou a intervenção previamente autorizada), foram implantadas pranchas de PVC, considerados elementos materiais com menor impacto ambiental possível, que não liberam nenhum tipo de elemento químico e substâncias que possam causar contaminação ou prejuízos ambientais, sem contar que são peças móveis, de caráter provisório e emergencial, que visam dispersar a energia das ondas.
Por conta do avanço do nível do mar, efeito das mudanças climáticas globais, vivenciadas por vários municípios do país, cabe ao Poder Público propor soluções, que no caso em discussão, foi autorizada a implantação dos dispersores de energia, para que cumpram a função ambiental do ecossistema de restinga de proteção da linha de costa.
Importante destacar, que além da Prefeitura de Camaçari, através da autorização ambiental de n.º 001/2020 (renovação), outros órgãos necessários para a execução do serviço emitiram parecer favorável à intervenção, são eles: o INEMA, através do gestor da APA Joanes/Ipitanga; a Superintendência do Patrimônio da União (SPU); e o Ministério Público Estadual.
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