De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2024 cerca de 200 mil pessoas sofriam com o Mal de Parkinson. A doença neurológica compromete a função motora e afeta, principalmente, pessoas acima dos 50 anos.
O médico geriatra Rafael Calazans explica que a condição requer tratamento personalizado e multidisciplinar para cada paciente, com profissionais da fisioterapia, enfermagem, fonoaudiologia e medicina. “A doença de Parkinson atua de modo diferente em cada pessoa, e o tratamento precisa contemplar essas peculiaridades. Então, a gente precisa entender quem é esse paciente, quem é essa família e como a doença se porta nessa pessoa, antes de fazer esse plano de cuidados individualizados”.
A doença ocorre pelo declínio de células que produzem dopamina, neurotransmissor que produz sensação de motivação, prazer, aprendizado e recompensa, além de ajudar no controle da mobilidade.
Embora não haja uma cura, os sintomas como lentidão e tremedeira podem ser diminuídos com o tratamento, para proporcionar uma vida mais tranquila ao paciente. “A reabilitação é importante porque ela é global e trabalha todas essas áreas, melhorando a parte motora e impactando, também, no comportamento, na cognição, no humor, e, dessa forma, proporcionando ao paciente uma maior qualidade de vida”, explica o Dr. Calazans.