Economia
Pandemia mudou a relação dos brasileiros com tecnologias bancárias
Transações pelo celular ultrapassam 50% das operações, diz Febraban.
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Agência BrasilPosso fazer um pix? Posso transferir pelo celular? Essas perguntas, cada vez mais corriqueiras, entre as pessoas e as empresas, mostram que o uso das tecnologias bancárias tem se tornado cada vez mais comum, até por quem não confia muito em transações bancárias pelo celular.
Impulsionado pela pandemia da Covid-19 e pelas medidas de isolamento social, iniciadas em março do ano passado, o uso do celular é o canal favorito dos brasileiros para pagar contas, fazer transferências, contratar crédito e para as demais operações bancárias, entre outras ações.
No ano passado, pela primeira vez, as transações realizadas no mobile banking — os aplicativos bancários — representaram mais da metade (51%) do total das operações feitas no país, revela a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2021 (ano-base 2020), divulgada hoje (24) no Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras (CIAB), realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) 2021.
O número de transações feitas pelo celular chegou a 52,9 bilhões, ante 37 bilhões no ano anterior. Em todos os canais bancários (celular, internet, maquininhas, agências, caixas eletrônicos, correspondentes bancários e contact centers), o total das operações feitas pelos clientes chegou a 103,5 bilhões, um crescimento de 20% — o maior dos últimos anos do estudo realizado pela Deloitte.
Juntos, os canais digitais (internet banking e mobile banking) concentram 67% de todas as transações (68,7 bilhões) e são responsáveis por oito em cada 10 pagamentos de contas, e por nove em cada 10 contratações de crédito. Entre os 21 bancos que participaram do levantamento, oito responderam que foram abertas 7,6 milhões de contas pelos canais digitais, uma alta de 90% ante 2019.
A pesquisa também mostrou que, em um cenário de pandemia, os bancos continuam aumentando seus gastos com tecnologia bancária, totalizando R$ 25,7 bilhões no ano passado, um aumento de 8% em relação a 2018. E também revelou que 10% do orçamento de Tecnologia da Informática é voltado para a cibersegurança, com o objetivo de garantir transações com total segurança para os brasileiros em seu dia a dia.
“Os resultados de nossa pesquisa, mais uma vez, mostram um investimento maciço da indústria bancária em tecnologia, usabilidade e oferta de novos serviços, em um ano extremamente desafiador, no meio da maior crise de saúde e com graves consequências econômicas no mundo inteiro. Continuamos com uma tecnologia bancária de ponta, inovadora, moderna, segura e acessível, o que permitiu que nossos clientes ficassem em casa e sequer precisassem ir aos bancos para pagar suas contas, conferir suas finanças e tocar seus negócios”, avalia o presidente da Febraban, Isaac Sidney.
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