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Osba realiza primeira edição virtual do Futurível com foco na música contemporânea
O projeto caracteriza-se em especial por aproximar o público da música de concerto contemporânea.
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RedaçãoNo mês em que completa 39 anos, a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) realiza uma versão digital de um dos seus projetos mais inovadores, o “Futurível”, projeto dedicado a explorar o repertório sinfônico de compositores contemporâneos. O concerto vai ao ar no dia 16 de setembro, às 20h, no canal da Osba no YouTube. Com regência de Carlos Prazeres, maestro e diretor artístico da Sinfônica da Bahia, a orquestra interpreta “Caleidoscópio II”, do compositor baiano Lindembergue Cardoso (1939-1989) e “Sinfonia de câmara nº 1, Op. 9”, do austríaco Arnold Schoenberg (1874- 1951), compositor vanguardista e pai do dodecafonismo, técnica composicional que utiliza os 12 sons (das sete notas musicais e suas variantes bemol e sustenido) sem hierarquia entre eles.
Para Carlos Prazeres, regente titular e diretor artístico da Osba, a orquestra deseja mostrar com o “Futurível” tanto a qualidade da produção musical do último século quanto sua capacidade de tocar o público atual, já que a música de concerto dos séculos XX e XXI traz referências ao período em que vivemos, “uma trilha sonora habitual do nosso mundo”, diz.
Segundo Prazeres, a música de concerto contemporânea acaba sendo pouco difundida e, por isso, o “Futurível” tem também esse objetivo de aproximar a música de concerto feita nos dias atuais do público já consumidor de música orquestral. Sobre a escolha do programa, Prazeres explica que “sempre trazemos um compositor internacional e um compositor baiano, pois a Bahia foi e é uma importante escola de composição, que iniciou com nomes como Hans-Joachim Koellreuter, Ernst Widmer, Walter Smetak, formando compositores como o próprio Lindembergue Cardoso, que tem obras premiadas em sua trajetória”, conclui.
Sobre o “Futurível”, em uma constante busca por inovar e seguir levando a música de concerto em sua pluralidade para o público baiano, o projeto, que leva o nome da música de Gilberto Gil, caracteriza-se em especial por aproximar o público da música de concerto contemporânea, que por muitas vezes possui estilo e sonoridade pouco comuns aos ouvidos da maioria das pessoas. Essas apresentações ganham o apoio de outras expressões artísticas, tais como poesia e dança, além do uso de uma iluminação especial e de novas tecnologias, a exemplo da projeção mapeada.
A Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), criada em 30 de setembro de 1982, é um corpo artístico do Teatro Castro Alves, que teve seu processo de publicização consolidado em abril de 2017. Desde então, a Associação Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA) – entidade sem fins lucrativos qualificada como Organização Social (OS) – realiza a gestão da OSBA, que permanece como corpo artístico público, sendo mantida com recursos diretos do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura (Secult-BA).
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