Segurança
Operação Chargeback: 14 pessoas são conduzidas à delegacia especializada em crimes de estelionato por meio eletrônico
Ação deflagrada hoje (6) investiga grupo acusado de cometer fraudes em pagamentos digitais.
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RedaçãoNa manhã desta terça-feira (6), 14 pessoas que estavam em imóveis alvos de mandados de busca e apreensão, decorrentes das investigações sobre crimes de estelionato praticados contra uma operadora de transações online, foram conduzidas para a Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico para prestar esclarecimentos. Com elas foram apreendidos aparelhos eletrônicos e documentos.
A segunda fase da Operação Chargeback, deflagrada hoje pelas Polícias Civis da Bahia e de São Paulo, atua no combate a fraudes mediante transações online (saiba mais).
“Esses conduzidos estão prestando esclarecimentos para que a gente possa reunir mais provas e pedir a prisão dos acusados. Os documentos também são fundamentais para ajudar na identificação de mais envolvidos na fraude”, explicou o diretor do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio, delegado Arthur Gallas. Após a oitiva, eles serão liberados.
Conforme a investigação, os criminosos cometem as fraudes através de pagamentos digitais. Para que fosse concretizada a compra, o estelionatário utilizava dados de outras pessoas para usar os serviços da empresa e sua carteira digital. Quando os verdadeiros donos do cartão descobriam o golpe, pediam o estorno à operadora, que ficava no prejuízo.
Os 25 mandados de busca e apreensão da Operação Chargeback foram cumpridos em Salvador, nos bairros de Jardim das Margaridas, São Cristóvão, Bonfim, Boca do Rio, Uruguai, Itapuã, Imbuí, Pernambués, Alto do Cabrito, Alto do Coqueirinho, Fazenda Grande e Itacaranha, além de Lauro de Freitas e Conceição do Jacuípe. No total, foram apreendidos 20 celulares, diversos documentos e computadores.
Mais de 150 policiais civis participam da ação na Bahia, com a participação de uma equipe da 4ª Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), da PCSP, responsável pela investigação.
Além do DCCP, estiveram envolvidos policiais dos departamentos de Polícia Metropolitana (Depom), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), além da Assessoria Executiva de Operações de Polícia Judiciária (AEXPJ) e da Coordenação de Operações Especiais (COE).
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