O torcedor tricolor e sua estranha mania de carregar seu clube, por Fabio Sena

O tão sonhado acesso à série A está cada vez mais próximo. Se o futebol apresentado pelo Tricolor é abaixo da expectativa, pelo menos o clube é o único que mantém a regularidade e está no G4 desde a primeira rodada da competição.

É bem verdade que o nível da série B deste ano é lamentável, são times com pouco repertório tático e com baixa capacidade técnica. Seja no comando de Guto ou de Ederson, o Bahia segue sua jornada com triunfos dentro de casa e tropeços fora. O grande destaque da campanha é justamente o seu torcedor, que rodada a rodada garante os bons resultados dentro da Fonte Nova. É nesse embalo que o Tricolor aos poucos retorna à elite do futebol brasileiro.

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No último sábado (3) não foi diferente. Sua apaixonada torcida empurrou desde o primeiro minuto, e não se calou nem quando o Tombense saiu na frente, entendendo o Bahia como muito superior ao adversário. No intervalo, a torcida até cobrou os jogadores com vaias, mas assim que a partida recomeçou, voltou a cantar e festejou a virada com gols de Mugni (melhor em campo), Jacaré e Copete.

Os mais otimistas acreditam que o Tricolor está a 12 pontos do acesso. O retorno ao local do qual o clube não deveria jamais ter saído. E quando isso acontecer será necessário reverenciar mais uma vez o seu maior patrimônio, o seu torcedor. Aquele que não largava a mão do clube, nem nos seus piores momentos.

Fabio Sena é administrador de empresas com pós-graduação em Gestão da Produção. Camaçariense com muito orgulho e fanático por futebol. @equipegolfc

*Este espaço é plural e tem o objetivo de garantir a difusão de ideias e pensamentos. Os artigos publicados neste ambiente buscam fomentar a liberdade de expressão e livre manifestação do autor(a), no entanto, não necessariamente representam a opinião do Destaque1.