Esporte
O resumo do futebol baiano
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Por
Fabio SenaO Bahia e seu departamento de marketing não param de inovar. Após várias campanhas de sucesso, com abordagens aos negros, órfãos, homossexuais, entre outros, a nova campanha/protesto do clube é pelos incidentes com derramamento de petróleo ocorrido no litoral nordestino.
No jogo contra o Ceará, o time entrou em campo com uma camisa tricolor com manchas pretas lembrando do desastre ambiental ocorrido no litoral nordestino. As camisas promocionais serão leiloadas e os valores arrecadados serão destinados a organizações que têm colaborado na limpeza dessa tragédia.
Se o departamento de marketing do Bahia é o rei da criatividade o mesmo não pode ser dito do time de Roger Machado quando o assunto é desbloquear times que jogam na retranca. Fato que mais uma vez se repetiu no confronto contra o Ceará e acabou derrotado por 2 a 1 de virada em pleno Pituaçú lotado.
Os erros que já foram descritos entre outros artigos aqui no Destaque1 voltaram a acontecer, transição lenta, pouca variação e incapacidade de propor jogo diante de times postados na defesa.
O time baiano segue mostrando que tem atualmente um dos maiores contra-ataques do Brasil, porém cada vez mais conhecido por todo o público sendo mais fácil de neutralizá-lo.
O sonho da Libertadores é real e possível, até porque algumas equipes do G-6 não apresentam futebol com regularidade para uma afirmação que as vagas estão garantidas. O sonho está vivo, mas é preciso se reinventar na competição.
No Vitória, a frustração da derrota para o Londrina por 1 a 0 no Barradão, na última rodada, colocou mais clima de tensão no calvário Rubro-negro. As limitações técnicas do time e o aspecto psicológico fazem com que o torcedor conviva com o medo da Série C vivo.
Agora restam oito rodadas para o fim da Série B e o clube baiano tem 39% de chances de ser rebaixado segundo o matemático Tristão Garcia. O Vitória precisa fazer mais 13 pontos para alcançar esse número. Nesses últimos confrontos, o time terá que vencer equipes que brigam pelo G-4 como Curitiba, América MG, Ponte Preta, CRB, Operário e Paraná. Além de um confronto direito pela briga para não cair contra o Figueirense.
Para o próximo confronto o rubro negro poderá não contar com Jordy Caicedo um dos destaques da equipe na temporada. Geninho terá que quebrar a cabeça para surpreender a Ponte no próximo domingo e evitar mais uma tragédia para nós nordestinos.
Fabio Sena é administrador de empresas com pós-graduação em Gestão da Produção. Camaçariense com muito orgulho e fanático por futebol. Escreve todas as segundas-feiras. @equipegolfc, jornalismo@destaque1.com
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