Em 15 de outubro é celebrado nacionalmente o Dia do Professor, e os docentes do Sindicato dos Professores e Professoras da Rede Pública de Camaçari (Sispec) levam as suas reivindicações às ruas. Em mobilização pela orla do município, mais especificamente em Vila de Abrantes, Jauá e Areias, a categoria defende uma educação pública de qualidade e pede por recomposição salarial e construção de um plano de carreira.
“Entrar numa sala de aula hoje e não ter material de idade para executar uma aula de qualidade é matar os sonhos de crianças e jovens e adolescentes do nosso município”, lamenta a diretora jurídica do Sispec, Diana Cavalcante. Para ela, o dia 15 de outubro é também para lutar por políticas públicas de valorização a educação.
Entre as pautas levantadas pelos docentes na mobilização está o governo do atual prefeito Elinaldo Araújo (União) e a candidatura de Flávio Matos (União) à prefeitura. De acordo com a entidade, o postulante representa a continuidade da gestão elinaldista, que não colocou a educação como prioridade, conforme argumenta a dirigente sindical, Ana Carla Fagundes.
“A nossa luta não é só por salário, é prioritariamente por salário porque nós somos professores que estudamos para estar na sala de aula com a educação pública de qualidade, que prevê que a gente precisa de informação constante, de formação continuada; esta que o governo não assegurou. O governo que por hora está em Camaçari, e que não permanecerá em Camaçari, pensou uma formação continuada que atenda os interesses dessa gestão”, defende Ana Carla.
“Lutamos por formação continuada para os professores, lutamos por educação inclusiva, lutamos pela valorização da nossa carreira, lutamos por políticas públicas para a totalidade, porque a gente entende que para que a gente valide os camassarientes, educação precisa ser prioridade. Nessa gestão, educação pública de qualidade não foi prioridade”, finaliza.