O vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, nega que resultado da eleição municipal de Camaçari pode ser uma prévia da disputa pelo Governo do Estado em 2026. “A eleição de Camaçari é importante para Camaçari, para o futuro de Camaçari, não é 2026 que está em jogo aqui”, disse o político neste domingo (27), enquanto acompanhava Flávio Matos (União) no Colégio Municipal São Tomaz de Cantuária.
Neto esteve ao lado do prefeiturável durante todo o período de campanha e foi presença carimbada em comícios e caminhadas. Em uma disputa acirrada, Flávio vai ao segundo turno por uma diferença de 559 votos contra o petista Luiz Caetano. Uma vitória do candidato do União Brasil em Camaçari representaria a ampliação do “cinturão azul” na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Na véspera das eleições, no sábado (26), Neto foi obrigado a publicar direito de reposta de Caetano após determinação do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), sob aplicação de multa de R$ 100 mil por hora. Medida ocorre após ACM descumprir decisão de juíza da 170ª Zona Eleitoral de Camaçari, que determinava a publicação da defesa do petista em até 36 horas.
Em coletiva de imprensa, o vice-presidente do União Brasil volta a endossar a narrativa de que os políticos do PT estariam ligados a práticas criminosas, o que motivou, inclusive, a sanção da Justiça Eleitoral.
Neto ainda diz que o governador não iria lhe “censurar” nem “calar” quanto às críticas sobre segurança pública no estado. “Eu não estou pegando pesado, não, me perdoe, estou pegando é muito leve. Quem tá pegando pesado é o crime, é o tráfico de drogas. Agora eu vou ficar falando a verdade, e eles não vão me censurar, não vão me calar”, reitera ACM Neto.