Economia
Na Bahia, em 2021, seis de cada 10 trabalhadores ganhavam, em média, menos que o salário mínimo
Valor também fica abaixo da média nacional.
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RedaçãoResponsável por cerca de 70% da composição do rendimento domiciliar, base para as linhas de pobreza e extrema pobreza, o salário médio (rendimento médio real mensal habitualmente recebido no trabalho principal) na Bahia era o terceiro mais baixo do país em 2021: R$ 1.543. Ficava aquém da média nacional, R$ 2.406, e acima apenas dos verificados no Piauí (R$ 1.409) e no Maranhão (R$ 1.452).
As informações integram a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2021, publicada hoje (2) pelo IBGE.
Na Bahia, os rendimentos médios de trabalho mais baixos eram os recebidos pelos empregados sem carteira assinada, inclusive trabalhadores domésticos, R$ 1.012, e pelos trabalhadores por conta própria, R$ 1.060. Ambos os valores estavam abaixo do salário mínimo da época, no valor de R$ 1.100. Esses dois grupos eram majoritários no mercado de trabalho baiano, representando quase seis em cada 10 pessoas ocupadas: 57,1% de todos os trabalhadores na Bahia, ou cerca de 3 milhões de pessoas.
Por outro lado, os maiores rendimentos médios de trabalho no estado eram os de empregadores, R$ 3.761, e funcionários públicos estatutários ou militares, R$ 3.093, que representavam um em cada 10 trabalhadores: 12,1% ou 637 mil pessoas.
Além da forma de inserção no mercado de trabalho (posição na ocupação), outro fator importante de aumento do salário médio é o nível de instrução. Quanto mais escolarizado o trabalhador, maior seu rendimento médio por hora trabalhada. Ter ensino superior significava ganhar, em média, quase o triplo.
No ano passado, os trabalhadores com ensino superior completo na Bahia recebiam, em média, R$ 25,90 por hora trabalhada, enquanto aqueles que só tinham ensino médio completo ou superior incompleto ganhavam, em média, R$ 9,60 por hora. O rendimento/hora dos trabalhadores com ensino superior era quase quatro vezes maior do que daqueles que tinham apenas concluído o ensino fundamental (R$ 6,70/hora) e quase cinco vezes o dos que tinham, no máximo, o fundamental incompleto (R$ 5,50/hora).
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