Camaçari
Moradores cobram solução para mulher em situação de rua na Gleba B
A mulher, que aparenta ter transtornos mentais, está desde a tarde desta quinta-feira (2) perambulando pela Rua Décima do Parque.
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Camila São JoséEm denúncia enviada ao Destaque1, moradores da Rua Décima do Parque, no bairro da Gleba B, em Camaçari, reclama da falta de assistência a uma mulher em situação de rua. A mulher, que parece ser de meia idade e sofrer com transtornos mentais, estava na calçada da porta de uma casa desde esta quinta-feira (2).
“Desde ontem à tarde, passou a noite zanzando na calçada, até de madrugada. Às vezes fala de forma compreensível, quando quer algo, mas no geral, balbucia”, afirma uma leitora.
Ela e sua família prestaram assistência à mulher com alimentação e entraram em contato com a Polícia Militar e com o Serviço Móvel de Urgência (Samu), mas obtiveram a resposta de que não cabia às entidades prestar o devido socorro. Ainda tentaram apoio da Secretaria do Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedes), e também não conseguiram retorno.
Assista:
Em nota enviada ao Destaque1, a Sedes informa que esteve no local nesta sexta-feira (3) após “tomar ciência do fato” e “acionou a equipe de abordagem do Centro de Referência de Assistência Social (Creas) para averiguar a situação”.
A pasta afirma que “a equipe não obteve êxito na coleta de informações pessoais, pois a mesma estava com o comportamento alterado e agressivo. Após a tentativa de abordagem, foi feito contato com o Consultório na Rua, que integra a Secretaria da Saúde (Sesau). A Sedes segue acompanhando a situação para possíveis intervenções que sejam da competência da pasta”.
A informação foi confirmada pelos moradores, que reforçam que a mulher continua perambulando pela Rua Décima do Parque aparentando sofrer com transtornos mentais. “Estiveram para checar a situação, mas não recolheram ela ainda”, afirmam. “O pessoal já teve aqui e disse que vinha aquela equipe multidisciplinar, que vem médico, psicólogo, pra ver se ela consegue sair”, complementam.
A secretaria afirma que em casos como esse a população pode acionar a Coordenação de Proteção Especial através do número (71) 3622-1047.
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