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Mês Internacional do Teatro: Juarez Alves, o jovem que voou do palco para as telas
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Beatriz SantosTudo começou em 2002 quando Juarez Alves foi assistir um espetáculo no Teatro Alberto Martins nomeado na época de Magalhães Neto. Esse foi o ponto de partida para que ele decidisse sua paixão pela arte.
Eu vi a peça e naquele momento disse ‘pow é isso que eu quero fazer. Quero fazer teatro’
Seus primeiros espetáculos já começaram no mesmo ano, em 2002. “Eu fui fazendo oficinas e também fui cavando oportunidades porque quando a gente começa assim não encontramos muitas oportunidades”.
Hoje com 35 anos o artista já foi ator e diretor. Seus trabalhos navegam pelo drama e comédia, mas sempre com uma mensagem a passar. Em 2005, Juarez passou a fazer parte do elenco de “As Bondosas”, o trabalho durou 10 anos em cartaz por todo Brasil e em Portugal, onde fez parte do Festival Fazer a Festa.
Além disso, Alves soma participações nos espetáculos A Mansão Verde, O Vestido de Noiva, Rádio Veríssimo e no longa Tungstênio.
Ao ver sua face pela primeira vez nas telas do cinema nacional como parte do elenco de Tungstênio estreado em 21 de junho de 2018, Juarez afirma que é consequência de muito empenho. “Esse é o resultado de todo um trabalho que eu já venho fazendo há anos”.
O drama dirigido por Heitor Dhalia se passa em Salvador. O filme traz o uso dos explosivos para pesca na orla da capital. Também estão no elenco José Dumont, Samira Carvalho, Fabrício Boliveira, Wesley Guimarães, Sérgio Laurentino, Pedro Wagner e Betho Filho.
Assim como a maioria dos artistas da cidade, Juarez questiona a falta de sensibilidade entre a gestão municipal e a arte.“A gente vê por exemplos nos teatros que a gestão desse lugar coloca eventos musicais no mesmo horário que acontecem os ensaios internos. Então, isso afeta quem precisa de concentração para ensaiar. É tudo uma questão de diálogo e sensibilidade.”
“É necessário fomentar a arte na cidade, realizar festivais de teatro novamente. Quando se faz esses movimentos gera um público muito maior, isso é um processo de formação e precisa ser contínua”. Alves diz que esse ano pretende retornar aos palcos e se define como uma pessoa que “é do teatro e ama o teatro”.
Em dezembro de 2018 Juarez ganhou a Medalha Desembargador Montenegro de Camaçari, que é destinada a pessoas com destaque nas áreas de arte, cultura e educação. A indicação foi feita pelo vereador José Marcelino (PT).
Eu me identifico muito com o que eu faço e me defino muito com isso. Eu não consigo viver sem arte. Faz parte de mim. Eu posso até ficar um tempo afastado, mas eu fico sempre em ebulição querendo voltar.
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