Mandetta pode ser uma boa alternativa para 2022, avalia ACM Neto

Diante das costuras que estão sendo feitas para as eleições de 2022, o presidente nacional do Democratas (DEM), ACM Neto, avalia que o nome do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pode ser uma opção para concorrer à presidência.

“Nós já temos um nome que de certa forma já é muito lembrado pelas suas qualidades, pelo trabalho que fez no Ministério da Saúde, porque tem contribuído nesse debate nacional, que é o nome do Mandetta. Está aí, pode ser uma alternativa boa olhando para o futuro, mas tudo no seu devido momento”, disse durante lançamento do seu projeto eleitoral intitulado Pela Bahia, nesta segunda-feira (17).

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No entanto, ACM Neto falou que o DEM ainda não iniciou os debates sobre o pleito do próximo ano. “O partido ainda não abriu as discussões para 2022. Nós só vamos tratar isso a partir do segundo semestre. A gente entende que existem outras prioridades no Brasil hoje, sendo que a pandemia, eu diria, é a prioridade número um”.

Quanto aos rachas e divergências dentro do partido, Neto pontuou que essa não é uma situação exclusiva do Democratas. Como relatou, desde 2018, na eleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), alguns filiados à sigla decidiram caminhar junto ao governo, e outros optaram por não fazê-lo, mas a sua indicação enquanto presidente do DEM era de independência à atual gestão.

“Eu, como presidente nacional, o que é que eu fiz? Eu procurei assegurar que o partido fosse um partido independente. É bom lembrar que logo depois da eleição de 2018, o presidente por escolha dele levou Tereza Cristina, Onyx Lorenzoni e Mandetta para serem ministros. Naquele momento, talvez a maioria do Democratas desejasse se transformar em base do governo, levar um apoio formal para o governo, e eu, como presidente do partido, não permiti que isso acontecesse. Assegurei a posição de independência que vem sendo preservada ao longo de todo esse tempo”, defendeu.

De acordo com ACM Neto, essa posição garantiu ao DEM atuações livres de censura, com apoio às pautas que julgaram favoráveis, como a reforma da Previdência, e discordantes, como a condução da pandemia.