O projeto baiano Aurata apresenta novo show em quarteto, intitulado “Aurata.OSME”, e transforma novas composições em experimento que liga o sonoro ao visual, num encontro entre o real e o sonho. A proposta explora diversos caminhos alternativos que a produção eletrônica possibilita. São faixas ambientes, sintetizadores firmes, gravações de campo, samples e a dinâmica de recorte e colagem que definem alguns dos processos realizados em suas obras.
Na apresentação, conecta o experimento à experiência visual, transformando som e imagem em uma linha contínua que entremeia a intimidade e abstratismo de suas canções. A performance também é exercício de trazer ainda mais potência à performance vocal, que, em registros anteriores, sempre esteve submersa nos feixes de outros sons.
Evento acontece no dia 3 de outubro, às 19h, no Museu de Arte da Bahia. Os ingressos estão disponíveis no Sympla, por R$ 20 e R$ 40.
O show “Aurata.OSME” dá corpo às propostas de Ramon Gonçalves, fundador do projeto, e expande seu processo de composição intimista individual para uma formação em quarteto. Com a presença de Thiago Vinicius na guitarra, Pedro Oliveira (Bagum) nos sintetizadores e Candioco (cajupitanga) nas programações eletrônicas, “Aurata.OSME” propõe construção livre e coletiva em palco, onde a improvisação e sensibilidade de cada um dos músicos aflora diante das abertas possibilidades que a obra de Ramon dispõe.
Segundo Ramon Gonçalves, o show “é como um espelho esvanecido pelo véu dos sonhos. Os olhos ainda enevoados pelo etéreo, de encontro com a realidade objetiva em todas as coisas. Uma sequência ao estudo dos objetos, que do minério se tornaram rosas, como as de Lynch em veludo azul”.
Por essa razão, a visualidade da performance é fundamental, na medida em que completa a perspectiva das composições em superfícies coloridas, imagens-prótese, extensões das ambiências construídas pelos sintetizadores e reverberações propostas pelo projeto. A segunda forma do show “Aurata.OSME” faz da música eletrônica minimalista uma fantasia audiovisual, guiada pela intimidade de Gonçalves e improviso de seu quarteto.
O Vila Ocupa o MAB
Seguindo o movimento de expansão e conexão, o Teatro Vila Velha ocupa o Museu de Arte da Bahia com apoio financeiro do Ipac, fortalecendo os espaços culturais da cidade.







