Com o intuito de contribuir com o enfrentamento da LGBTIfobia, o Instituto Yduqs promoverá nesta terça-feira (25) mais uma edição do seminário “Lugar de Fala”. Abordando a temática “O Poder da Educação na Luta contra a LGBTIfobia!”, o encontro destacará experiências e estratégias de inclusão e acolhimento. A iniciativa, que também celebra o mês de Orgulho LGBTQIAP+, será transmitida ao vivo das 9h30 às 12h30, pelo canal da organização, disponível aqui.
Entre os convidados está a advogada da Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (Abrafh), Karem Faustino; e o CEO Guardei no Armário, Samuel Gomes.
“A educação é a principal ferramenta para que o preconceito não tenha protagonismo em nossa sociedade, e para construir um futuro mais igualitário e inclusivo para todos. Encontros como o seminário ‘Lugar de Fala’ são essenciais para promover uma sociedade onde todas as pessoas são valorizadas, independentemente de sua orientação sexual, identidade ou expressão de gênero”, avalia a presidente do Instituto Yduqs e vice-presidente do grupo educacional Yduqs, Cláudia Romano.
Realizada pelo Instituto Yduqs em parceria com as instituições de ensino superior do Ibmec, da Wyden, da Estácio e das unidades que compõem o Instituto de Educação Médica – Idomed, a quinta edição do seminário está alinhada com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), de número 16, da Organização das Nações Unidas (ONU), que busca promover sociedades pacíficas e inclusivas, garantindo acesso à justiça e construções institucionais responsáveis.
Cenário
O instituto frisa que o cenário geral de violência aponta mudanças mínimas em relação a medidas efetivas de enfrentamento da LGBTIfobia. De acordo com dados do Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+, publicados no Dossiê de LGBTIfobia Letal, em 2023 foram denunciadas 230 mortes LGBT de forma violenta no país. Desses óbitos, 184 foram assassinatos, 18 suicídios e 28 outras causas.
Em linhas gerais, o cenário geral de violência aponta que o país continua sendo o mais homotransfóbico do mundo, contabilizando o assassinato de um LGBTI+ a cada 38 horas.