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Júnior Muniz pede inclusão de Camaçari no circuito do fogo simbólico do 2 de Julho
Segundo o petista, a Estrada Real das Boiadas unia a cidade de Salvador a outras capitanias do Brasil.
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RedaçãoO deputado estadual Júnior Muniz (PT) solicitou ao Governo do Estado a inserção da cidade de Camaçari no circuito da passagem do fogo simbólico das comemorações do 2 de Julho, que este ano celebra os 200 anos da Independência da Bahia. Através de indicação apresentada na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e endereçada ao governador Jerônimo Rodrigues e ao secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, o parlamentar defendeu que o município tem, entre os símbolos da data magna, a chamada “Estradas das Boiadas” como um dos marcos dessa luta.
Segundo o petista, poucos sabem da importância histórica e comercial da Estrada Real das Boiadas, uma trilha de terra que unia a cidade de Salvador a outras capitanias do Brasil. “Essa imemorial estrada, que corta Camaçari na região do bairro do Triângulo até o bairro de Santa Maria, conserva um trecho que servia para passagem do gado bovino criado nos sertões do Brasil, destinados à comercialização na Feira de Capuame, atual município de Dias d’Ávila. Esse gado seguia para o abate na cidade de Salvador”, contou o legislador.
Júnior Muniz afirma que o trecho remanescente da Estrada Real das Boiadas foi via de acesso das tropas brasileiras, que, no dia 2 de julho de 1823, seguiram vitoriosas com destino a Salvador. Por conta disso, o deputado reivindica a inclusão de Camaçari no circuito do fogo simbólico, que sai de Cachoeira, passando por Saubara, Santo Amaro, São Francisco do Conde, Candeias, Simões Filho, até chegar na capital baiana, na Igreja de São Bartolomeu de Pirajá, onde estão os restos mortais do general francês Pierre Labatut.
O exato trecho da estrada, anota Muniz, passa pelo atual município de Dias d’Ávila, seguindo pela via de ligação; passa pelo Complexo Petroquímico de Camaçari até o bairro da Lama Preta; chegando até o bairro de Santa Maria, se estende ao distrito de Góes Calmon, que, na época, pertencia a Vila de Abrantes, sendo denominada de Moritiba do Rio Joanes, hoje pertencente a Simões Filho.
Pra justificar o pleito, o parlamentar citou como registro histórico a edição do dia 16 de julho de 1930 do “Jornal do Commercio”, do Rio de Janeiro. A publicação noticiou o reconhecimento do Estado com relação à importância de Camaçari na Independência da Bahia. “Naquela altura, foi inaugurado pela diretoria do Arquivo do Museu Estadual da Bahia um marco comemorativo na cidade de Camaçari referente à sua presença e importância no processo que resultou na entrada das tropas libertadoras na cidade do Salvador, em 1823”, completou.
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