Política
João Roma classifica postura de ACM Neto em relação a presidenciáveis como egoísta e dissimulada
“A minha percepção é que o raciocínio dele se dá de forma muito egoísta, pensando exclusivamente no que é cômodo”, alfinetou.
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Camila São JoséO pré-candidato a governador da Bahia João Roma (PL) criticou, nesta segunda-feira (9), a postura do também pré-candidato ao governo estadual ACM Neto (União) sobre manter a independência em relação às eleições presidenciais e não vincular seu nome a nenhum presidenciável.
“A minha percepção é que o raciocínio dele se dá de forma muito egoísta, pensando exclusivamente no que é cômodo para o seu espaço de poder. Quando o líder político diz que não se preocupa com o futuro do Brasil, que só quer saber da eleição da Bahia, não é que ele não tenha opinião a dar, porque todo cidadão vai dar uma opinião no dia 2 de outubro, é simplesmente porque não é cômodo pra ele dizer que está próximo do presidente Bolsonaro, porque isso poderia tirar votos, uma vez que na interpretação dele o presidente tem mais rejeição aqui na Bahia e isso poderia colar nele”, disparou em entrevista cedida a Mário Kertész, na Rádio Metrópole.
Roma ainda reclamou dos comentários negativos feitos pelo ex-prefeito de Salvador ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-ministro afirmou que ACM Neto não reconhece os investimentos que o governo federal trouxe para Salvador e para a Bahia.
“E você querer perder essa janela histórica, você observar o Brasil avançando, a Bahia com o governo remando para o lado e um outro líder político dizer que não se preocupa com o futuro do Brasil. Então, está muito claro que o movimento disso aí é um movimento que realmente observa a chegada ao poder, cada um defendendo o seu quinhão de poder e ninguém preocupado com o dia a dia do povo baiano”, ponderou.
“Então, o que é que isso coloca? Uma postura dissimulada do ex-prefeito ACM Neto. Uma questão dissimulada porque não é questão de ter padrinho ou não ter padrinho. O padrinho de todos é óbvio que será o eleitor baiano, mas a questão é que a pessoa não quer demonstrar com que caminho se alinha. Dizer que o projeto do ex-presidente Lula não é antagônico ao dele pra querer dissimular e convencer o eleitor do PT a votar no ex-prefeito. Ou querer dizer que não tem vinculações com o governo do presidente Bolsonaro. Quando você olha o retrato de sua chapa, todos, uma cobra de duas cabeças: em Brasília em alinhamento, aqui na Bahia outro alinhamento, dizendo que é contrário às questões do presidente Bolsonaro. Ora, o povo não vai ser feito de besta”, cravou.
João Roma ainda comentou sobre a presença de Cacá Leão (PP) na chapa majoritária. O pré-candidato a senador, que é deputado federal, aprovou 94% dos projetos do governo Bolsonaro. O levantamento foi feito pelo Congresso em Foco.
“Existe um viés muito claro que pessoas que querem sim estar próximos, se abastecendo com as benesses de ações do governo, aparecendo em obras que estão sendo entregues e melhorando a vida da população, mas não querem admitir o palanque em que isso é estruturado”.
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