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Inverno intensifica doenças respiratórias e especialistas alertam para diferenciação do coronavírus
A orientação para quem está com o quadro clínico mais leve é manter repouso, hidratação e o tratamento em casa.
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RedaçãoO inverno é o período em que as pessoas estão mais propensas às doenças respiratórias, já que o tempo mais frio aumenta a umidade do ar e faz com que as partículas em dispersão aérea fiquem mais tempo viáveis. Com isso, a médica clínica Patrícia Bagano, explica que esse ambiente é mais favorável a propagação de infecções virais, como o novo coronavírus.
“As pessoas que tem asma ou que já se encontram infectadas por resfriados, gripes ou outras doenças respiratórias têm inflamação no sistema respiratório e aumento na produção de muco, o que favorece, sim, o contágio por Covid-19”, pontua.
Para o infectologista Matheus Todt, a pandemia deve complicar ainda mais esse cenário, já que o aumento de outros quadros virais vai sobrecarregar ainda mais as unidades de saúde. Os especialistas orientam que pessoas com sintomas leves evitem procurar hospitais, pois elas podem acabar se contaminando nessas instituições ou no trajeto. A ida à emergência só é recomendada quando há febre alta por mais de três dias, falta de ar e prostração excessiva. A orientação para quem está com o quadro clínico mais leve é manter repouso, hidratação e o tratamento em casa.
Ele ainda explica que esse cuidado é ainda mais importante, já que as doenças respiratórias possuem sintomas semelhantes, portanto há dificuldade de diferenciá-las. “A infecção respiratória causada pelo novo coronavírus provoca sintomas que se assemelham aos apresentados por pacientes acometidos de outras síndromes respiratórias brandas, como a gripe e o resfriado, que não justificariam a exposição na emergência nesse cenário de pandemia”, destaca.
Patrícia ressalta que ausência de olfato é um sintoma que ajuda a diferenciar as demais infecções do coronavírus. “A diferenciação das chamadas doenças de inverno de Covid-19 é um desafio, pois os sintomas são muito parecidos. No entanto, existe um sintoma bem característico, que é a anosmia, ou ausência de olfato, que não atinge todas pessoas, mas com sua presença liga o sinal de alerta para essa doença. A falta de ar, mesmo que leve, também é um sinal de alarme e indicativo de que o paciente deve comparecer imediatamente à emergência”, orienta a médica.
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