Bahia
Inflação da RMS tem primeira alta após duas deflações
Ainda assim, foi a menor prévia para um mês de outubro em nove anos.
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RedaçãoDe acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (25), em outubro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) ficou em 0,05% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O IPCA-15 funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, refletindo os preços coletados entre 15 de setembro e 13 de outubro.
Foi a primeira alta do índice, depois de duas deflações seguidas (-0,82% em agosto e -0,17% em setembro). Ainda assim, foi a menor prévia da inflação para um mês de outubro, na RMS, em nove anos, desde 2013, quando havia sido registrada variação negativa (-0,08%).
O IPCA-15 de outubro da RMS também foi menor do que o verificado no país como um todo (0,16%) e o terceiro mais baixo, dentre as 11 áreas pesquisadas separadamente para calcular a prévia da inflação.
Com o resultado do mês, o IPCA-15 da RMS acumula alta de 5,81% no ano de 2022. Continua acima do acumulado nacional (4,8%) e se mantém a segunda maior prévia da inflação do país, abaixo apenas da registrada na RM Rio de Janeiro/RJ (6,04%).
Já no acumulado nos 12 meses encerrados em outubro, o IPCA-15 da RMS segue como o mais alto do país (8,58%), embora continue desacelerando (aumentado menos) frente ao mês anterior.
Produtos e serviços
A variação positiva registrada no IPCA-15 de outubro, na Região Metropolitana de Salvador, foi resultado de altas em cinco dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice, puxadas por saúde e cuidados pessoais (0,98%) e vestuário (1,69%).
Os preços do grupo saúde aumentam seguidamente há oito meses, desde março. Em outubro, sofreram influências importantes dos itens de cuidados pessoais (1,91%), sobretudo o perfume (5,35%), e dos planos de saúde (1,63%), alguns dos quais tiveram reajustes retroativos a julho autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Com o maior aumento dentre os grupos de produtos e serviços pelo quarto mês consecutivo (desde julho), vestuário foi pressionado para cima tanto pelas roupas (1,28%) quanto pelos calçados e acessórios (2,78%).
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