Os grupos políticos do prefeito de Camacari, Elinaldo Araújo (União), e do presidente da Câmara Municipal, Flávio Matos (União), entraram em rota de colisão. Três motivos contribuem para a divisão nas últimas semanas.
O primeiro seria a derrota de Flávio nas eleições municipais, que o grupo do chefe do Poder Legislativo atribui à rejeição do governo Elinaldo.
O segundo, mais atual, gira em torno do comando da Câmara para o próximo biênio, onde Elinaldo e Flávio apoiam nomes diferentes. O primeiro prefere o ex-secretário de Saúde, Elias Natan (PSDB), e o segundo opta pelo vice-presidente da Casa, Niltinho (PRD).
O terceiro motivo trata-se de futuro próximo: eleições 2026, leia-se candidatura a deputado estadual. Até outubro, Elinaldo era visto como candidato natural, mas após a derrota nas urnas, apoiadores de Flávio ventilam nos bastidores da política a narrativa que o melhor nome seria o de Flávio.
Com a proximidade da eleição da Câmara, a crise deve ser agravada nos próximos dias.
Para a chefia do Poder Legislativo, ainda correm por fora, e até então sem apoio de Elinaldo e Flávio, os vereadores Dr. Samuka (PRD) e Dudu do Povo (União).
Quem também está com o nome colocado é o vereador Tagner Cerqueira (PT) com apoio do prefeito eleito Luiz Caetano (PT), e o vereador Dentinho (PT), sem apoio até o momento.