O governo federal analisa acabar com o abono salarial do PIS/Pasep para aumentar, já neste ano, o valor médio do Bolsa Família de R$ 192 para R$ 300.
O abono salarial atende, com R$ 1.100 por ano, 25 milhões de trabalhadores com carteira assinada com renda de até dois salários mínimos. Segundo a reportagem, o corte permitiria uma economia de R$ 20 bilhões ao orçamento do Bolsa Família, que passaria a contar com um total de R$ 55 bilhões.
Mesmo que o aumento do Bolsa Família precise de tramitação legislativa, a já anunciada prorrogação do auxílio emergencial pode garantir os recursos transferindo partes dos beneficiários do programa emergencial à iniciativa social que atende as famílias.
O abono salarial é pago ao trabalhador de empresas privadas cadastrado no Programa de Integração Social (PIS) há pelo menos cinco anos ou trabalhadores de empresas públicas cadastrados no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), também no mínimo há cinco anos.