Política
Governo apresenta balanço da saúde em Camaçari; confira os dados
A reunião apresentou informações que descrevem o cenário atual da saúde no município.
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RedaçãoO prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo (DEM), convocou uma reunião com os diretores dos departamentos que compõem a Secretaria da Saúde (Sesau), bem como com os dirigentes dos distritos sanitários da sede e orla do município, nesta quinta-feira (15).
Na ocasião, foram apresentados números, dados, balanços, entre outras informações, que, juntos, descrevem o cenário atual da saúde no município.
“A intenção é ficar por dentro do andamento das ações e medidas adotadas por setores, além de saber se há dificuldades nos trâmites dos trabalhos e ouvir as sugestões desses profissionais”, destacou Elinaldo.
Confira os dados:
Média e alta complexidade e atenção hospitalar
A diretora do departamento, Elaine de Oliveira, destacou reformas e reaberturas feitas.
- Reforma e a reimplantação do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), que estava desativado.
- Melhoria do Pronto Atendimento (PA) de Vila de Abrantes, que foi implantado em um novo endereço, ofertando novos serviços.
- Multicentro de Saúde do Distrito de Monte Gordo, com a oferta de diversas especialidades e exames de imagens, implantado no início de 2020.
- Reformulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) 192. Implementação de nova central de regulação para o SAMU e duas novas bases, uma na sede e outra na orla.
- Implantação, em 2018, do Centro de Atenção à Saúde da Criança (Casc), composto por uma Unidade de Pronto Atendimento 24 horas e uma Policlínica Pediátrica, com 11 especialidades.
- Reforma do prédio onde funcionava a antiga regulação, que passará a abrigar o Centro Especializado de Reabilitação e o Centro de Referência e Especialidades em Saúde (Cres), um local com maior infraestrutura e mais serviços.
- Com a pandemia da Covid-19 foram implantadas duas unidades de combate à doença, o Centro Intensivo de Combate ao Coronavírus (CICC) e o Centro Intermediário de Enfrentamento ao Coronavírus (CIEC), no antigo Hospital da Mulher. Dez leitos de UTI também foram disponibilizados via convênio, junto ao Hospital Santa Helena.
Controle e Regulação do SUS
Elba Brito, diretora do departamento, apontou a implantação do projeto da nova regulação realizada há pouco mais de um ano e que previa uma série de mudanças nos processos de trabalho da regulação no município, com etapas de mudanças e resultados a médio e longo prazo, o que já foi atingido em mais de 80% dos objetivos.
- Descentralização das vagas de especialidades no município.
- Realização de mutirões de atendimento, previstos para acontecer no mês de março deste ano. A pandemia atrapalhou essa etapa do processo e se espera o momento sanitário ideal para ser executado.
- Informatização do processo de agendamento e cadastramento do usuário.
- Faturamento dos gastos com prestador de serviço passou a ser digital.
- Controle de regulação apresenta normalidade no atendimento, as agendas já estão rodando em 70% da oferta regular, visto que, no início da pandemia, só atendia os casos excepcionais.
- Implementação da central de regulação de leitos Covid, criada para analisar as demandas e regular o paciente para a unidade de enfrentamento adequada.
Vigilância em saúde
Alcione Vasconcelos, diretora do departamento, falou sobre as taxas de ocupação dos leitos Covid, que chegaram a ficar muito altas, com quase 100% durante cerca de dois meses. “Felizmente estamos num processo de desaceleração da doença, em que as taxas estão caindo, principalmente dos leitos clínicos, o que sinaliza a necessidade de desmobilizar o serviço, por meio de um plano gradual e com cautela”, salientou.
Atualmente a taxa é a seguinte: 5% de ocupação no centro intermediário e 60% no centro intensivo, o que se configura nas melhores taxas desde o início da pandemia. “A ocupação de leitos hoje no município nos dá certa tranquilidade, pois estamos em declínio dos números de casos da doença e, consequentemente, na ocupação de leitos, o que nos sinaliza a necessidade de replanejar a manutenção ou não dos leitos disponíveis. Por isso é fundamental a vigilância nos indicadores que vão impactar no comportamento mais adiante”.
A tendência é desmobilizar gradualmente, reduzindo o número de leitos proporcionalmente até que não precisem mais existir, o que vai evitar os gastos desnecessários de recursos públicos.
Atenção básica
As informações sobre as requalificações nas unidades de saúde existentes na sede, orla e zona rural do município foram dadas pela diretora do departamento, Meire Nadja.
“De 2017 até agora, das 42 unidades existentes na cidade, 39 foram reformadas e entregues à população. Atualmente, estão em processo de requalificação e com previsão de entrega até o mês de novembro as unidades de saúde da comunidade de Buris de Abrantes, no distrito de Vila de Abrantes, e dos bairros Lama Preta e Camaçari de Dentro, na sede”, destacou.
Planejamento
A diretora do setor, Tammy Fonseca, falou da implantação do prontuário eletrônico, que acontece desde o ano passado no município.
“O uso da tecnologia já acontece, de forma piloto, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Arembepe e no Casc. Nas unidades da atenção básica, a tecnologia está em funcionamento na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Cajazeiras de Abrantes, Fonte da Caixa, Caminho do Mar, Barra do Pojuca e Monte Gordo. Mesmo com todos os desafios, a perspectiva é implantar a tecnologia em todas as unidades do município”, salientou a gestora. Recentemente, a ferramenta começou a ser usada na unidade do bairro Novo Horizonte.
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