Um levantamento feito pela fintech de comércio digital Koin registou que 18% da pessoas já sofreram golpes ou fraudes durante o Carnaval. Desse número, 46% se refere à fraudes em pagamentos, seguido de perfis falsos de venda online com 36% e clonagem no cartão com 21%. O professor de Direito Leonardo Barbosa explica que, durante as festas e blocos de rua, é essencial redobrar os cuidados ao realizar compras de alimentos e bebidas para não cair em golpes ou identificar ações criminosas e agir rapidamente para minimizar os danos.
“Uma medida simples, mas eficaz, é reduzir o limite das transações via Pix, protegendo-se de transferências não autorizadas. Importante ressaltar que o dono do cartão nunca deve entregá-lo diretamente ao vendedor, principalmente em locais não habituais ou em vias públicas. Os criminosos podem se disfarçar de comerciantes, memorizar a senha durante a transação, trocar o cartão, causando prejuízos significativos. Outro ponto, é nunca aceitar realizar um pagamento se o visor da maquininha estiver danificado ou apagado, pois isso pode esconder o valor real da compra”.
O especialista ainda explica sobre a necessidade de tomar outras medidas de precaução antes mesmo de sair de casa, como ativar a autenticação multifatorial, ocultar e proteger aplicativos bancários, proteção contra roubo em dispositivos Android e ativação de recursos como localização e bloqueio remoto do dispositivo.
Em casos de golpe, é necessário comunicar familiares e amigos, além de prestar um boletim de ocorrência e tentar modificar senhas importantes. Se o cartão for clonado, é importante entrar em contato com o banco o mais rápido possível e solicitar o bloqueio.
Ainda em situações de situações de cartão clonado, o banco é responsável por investigar e constatar se a transação foi fraudulenta. Se for, o valor deve ser ressarcido, como consta no Código de Defesa do Consumidor (CDC).






